A presente pesquisa tem por objetivo principal analisar a organicidade enquanto princípio
arquivístico, partindo do pressuposto da não existência de consenso entre quais são os
princípios arquivísticos e da presença da organicidade nas definições do princípio da
proveniência. A metodologia consiste na revisão de literatura sobre o que é um princípio, bem
como sobre os princípios arquivísticos e a organicidade apresentados por teóricos da área, por
autores de manuais arquivísticos e por dicionários de terminologia arquivística selecionados
para esta pesquisa. A partir da revisita ao princípio da proveniência concluímos que a
organicidade não é um princípio arquivístico, contudo, pudemos perceber que diante das
novas formas das tecnologias que se apresentam, não cabe mais compreender a aplicação do
princípio da proveniência somente como a identificação do produtor. Logo, para que o
princípio da proveniência atenda a novas formas de produção de documentos, é preciso que a
organicidade configure a sua base teórico-conceitual.
Texto completo disponível em: http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11753/Kissila_Versao%20Final.pdf?sequence=1&isAllowed=y