Investiga os procedimentos de reformatação (microfilmagem e digitalização) de documentos arquivísticos realizados pelo Laboratório de Reprografia (LARE), vinculado à Superintendência de Documentação (SDC) da Universidade Federal Fluminense (UFF). Realizou-se uma pesquisa aplicada, em quanto sua natureza; qualitativa, em quanto forma de abordagem do problema; exploratória, em quanto seus objetivos; bibliográfica e documental, em relação aos seus procedimentos técnicos. Verifica a conformidade da reformatação de acordo com os parâmetros e objetivos preconizados pelas normas e pela literatura arquivística, bem como as escolhas políticas que embasaram a opção pelos tecnológicos empregados. Analisa os conceitos do termo “reformatação”, “reprografia”, “microfilmagem” e “digitalização” à luz do referencial teórico-conceitual da Arquivologia e estuda os usos da microfilmagem e da digitalização enquanto tecnologias de preservação e acesso. Apresenta o panorama jurídico acerca da reformatação de documentos no Brasil, mais notadamente a digitalização, com a menção de leis, projetos de lei e atos normativos de órgãos públicos que buscam regulamentar a digitalização de documentos. Aponta que a escolha da digitalização como opção de reformatação pelo LARE carece de objetivos claros e procedimentos definidos, além de não estarem alinhados aos preceitos da Arquivologia. Por fim traz recomendações para digitalização de documentos arquivísticos no âmbito da Coordenação de Arquivos (CAR) da UFF.
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