Nesta dissertação são analisadas algumas perspectivas sobre a produção, a custódia e os usos dos
arquivos pessoais. Para por em discussão algumas percepções teóricas, utilizamos o método de
estudo de caso, por meio do qual analisamos o arquivo pessoal de Dom Adriano Mandarino
Hypólito, personagem emblemático na atuação de parte dos clérigos católicos contrários ao regime
civil-militar brasileiro (1964-1985), passando quase todo esse período como bispo da Diocese de
Nova Iguaçu (RJ/Brasil), onde governou entre 1966 e 1994. Focamos em perceber como olhares
diferentes recaem sobre os arquivos pessoais a fim de perceber posicionamentos contrários, bem
como possibilidades de complementações e colaborações reciprocas. Em suma, analisamos
diferentes perspectivas sobre os arquivos, compreendendo a importância de se levar em
consideração a subjetividade que permeia todos os processos analisados neste estudo, ou seja, a
produção documental, a custódia (incluindo o tratamento arquivístico) e os usos dos arquivos, sejam
eles pessoais ou institucionais.
Texto completo disponível em: http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/handle/unirio/11814/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vers%c3%a3o%20final%20-%20%5bBRUNO%20F%20LEITE-%20v6%20-%20final%5d.pdf?sequence=1&isAllowed=y