Integrantes: Eliete Correia Dos Santos – Coordenador / Wiliana De Araújo Borges – Integrante / Lídia Santos Do Nascimento Gomes – Integrante / Ana Beatriz Ramos De Oliveira – Integrante.
Desde as cotas 2019 a 2023, a relação dos Arquivos com a Educação é nosso interesse de pesquisa e sentiu-se a necessidade da exploração e identificação de formas de integrar metodologias decoloniais em programas educativos de arquivos, destacando práticas eficazes que promovam a inclusão de perspectivas diversas e a crítica às narrativas históricas tradicionais, enriquecendo a experiência educativa e valorizando vozes marginalizadas. A problematização é: 1. Como as metodologias decoloniais podem ser integradas em programas educativos de arquivos? 2. Quais são as práticas decoloniais mais eficazes em atividades educativas dentro de arquivos? O objetivo geral é integrar metodologias decoloniais em programas educativos de arquivos, destacando práticas eficazes que promovam a inclusão de perspectivas diversas e a crítica às narrativas históricas tradicionais. Trata-se de uma pesquisa documental para selecionar os dados e de uma pesquisa interpretativista, de cunho quanti-qualitativo, exploratório e descritivo. O corpus constitui-se de documentos impressos e eletrônicos, diário de pesquisa e entrevista semiestruturada realizada com funcionários de arquivos. Como resultado esperado, acredita-se que o projeto possibilite reflexões numa perspectiva plural, social e cultural mais ampla de arquivo, enquanto serviço público e privado dedicado à difusão do patrimônio cultural. Admite-se que metodologias decoloniais em arquivos podem ter vários impactos significativos: Revalorização de Narrativas, Desconstrução de Hierarquias, Engajamento Comunitário, Criação de Conhecimento Diverso, Justiça Social e Epistêmica. Esses impactos ajudam a transformar os arquivos em espaços mais inclusivos e reflexivos.