O emprego da análise tipológica assume significativa importância enquanto procedimento capaz de subsidiar os arquivistas empenhados nas atividades de arranjo e descrição de documentos produzidos pela administração luso-brasileira entre os anos de 1808 e 1821, bem como na elaboração de instrumentos de pesquisa capazes de suprir as necessidades informacionais dos usuários de forma adequada. Com efeito, os resultados advindos do emprego do modelo de análise tipológica vêm-se mostrando cada vez mais relevantes tanto para a execução das tarefas arquivísticas básicas quanto para o aprimoramento dos instrumentos de pesquisa nos arquivos. Assim, a partir dos estudos tipológicos dos documentos administrativos introduzidos pelo governo do príncipe regente D. João durante o processo de instalação das secretarias de estado na Corte do Rio de Janeiro, a pesquisa ora apresentada objetiva identificar os principais tipos documentais a fim de auxiliar arquivistas no cumprimento das tarefas de organização documental e de disseminação da informação, assim como contribuir para a elaboração de glossários e de outros subsídios essenciais aos pesquisadores do tema.