Visa ampliar debates em torno de questões contemporâneas sobre os arquivos a partir de reflexões arquivísticas, sociológicas, filosóficas e psicossociais. Os arquivos são pensados, nesta pesquisa, como instrumentos fundamentais de constituição de saberes e de poderes, tradicionalmente estabelecidos como produtos de grupos privilegiados. Tais privilégios são constituídos, grande parte das vezes a partir da violência, seja ela física, simbólica ou psíquica. Pretende-se aqui realizar leituras de teorias e de práticas que se (in)surgem, a partir do pensamento crítico contemporâneo sobre os arquivos, e das práxis decoloniais. Infere-se que este exercício de revisão de conceitos e de práticas que envolvem arquivos, mobilizam vivências e experiências de compreensão e constituição de objetividades e subjetividades em torno da oficialização e objetificação de registros e de memórias e da produção da violência e do sofrimento social. Uma perspectiva crítica sobre os arquivos e as formas de registrar poderá trazer novos olhares sobre as possibilidades de ingresso das diversidades de memórias de grupos tradicionalmente excluídos socialmente.
ARQUIVOS, SOFRIMENTO SOCIAL E MEMÓRIAS INSUBMISSAS (2023 – Atual)
- Autor do post:mariaeduarda
- Post publicado:12/04/2025
- Categoria do post:Docente / Projetos de pesquisa
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