Analisa, a partir do Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz
(Fiocruz), a fragmentação existente em todo e qualquer acervo arquivístico, assim como as
suas conseqüências administrativas, políticas e sociais, incluindo a construção da memória
institucional. Realiza, para o desenvolvimento da pesquisa, a revisão da literatura
arquivística visando à criação de uma base teórica, um levantamento de fontes junto ao
Departamento de Arquivo e Documentação, que levou à localização de um relatório do
projeto de pesquisa sobre a memória da previdência social e de um relatório técnico do
Projeto de Constituição do Arquivo Permanente da Fiocruz, e algumas entrevistas.
Destaca, nas dimensões administrativas, políticas e sociais ligadas aos arquivos, a
contribuição dos profissionais e seus procedimentos técnicos de gestão documental para a
transmissão de determinados valores que fazem com que estes arquivos sejam vistos como
instrumentos secundários, tanto no planejamento administrativo, quanto no
estabelecimento de políticas científicas e culturais mais abrangentes. A análise destes
elementos e a trajetória da construção do Arquivo Histórico da Fiocruz, leva à conclusão
de que o mapeamento e o recolhimento dos conjuntos documentais feitos pelo
Departamento de Arquivo e Documentação não apenas ajudam a afirmar que as lacunas
existentes no acervo são anteriores à construção do próprio setor, como também ser o
Departamento de Arquivo o responsável direto pela redução quantitativa da fragmentação
destes acervos e pela valorização dos procedimentos de gestão documental no interior da
Fiocruz.
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