Thiago Henrique Bragato Barros
podem contribuir para o crescimento da teoria Arquivística. O estudo do discurso contribui para se compreender como se constroem certas formações lingüísticas, preocupando-se principalmente com o contexto em que o texto foi produzido. Sendo a Arquivística um produto do conhecimento construído historicamente, o contexto de produção conceitual acaba por refletir-se nas diferentes correntes de pensamento e na abordagem metodológica. Deste modo contribui-se para, a análise do discurso e para a arquivística, já que possui um levantamento teórico a esse respeito relacionando o discurso produzido pelos manuais de arquivo. Foram discutidos conceitos fundamentais da organização arquivística: Descrição e a Organização dividida em duas fases complementares a Classificação e o Arranjo. Estes conceitos foram discutidos por meio de seu percurso histórico e conceitual em uma série de obras. Foram Analisados um total de seis manuais/livros, divididos em antes e depois do desenvolvimento dos pressupostos da Avaliação. São eles: Manual de Arranjo de Descrição de Arquivos (Handleiding voor het ordenen em beschreijven van Archieven) de Muller, Feith, e Fruin ( Ed.1 1898) o A manual of archive administration including the problems of war archives and archive making (1 Ed. 1922) de Sir Hillary Jenkinson, responsáveis pelas primeiras enunciações da técnica arquivística e ainda o manual responsável por modificar uma série de práticas nos arquivos, o Modern Archives: Principles and Techniques (1 Ed. 1956) de Theodore R. Schellenberg. E do conjunto de manuais mais atuais, foram selecionados o de Antonia Heredia Herrera, Archivistica Geral (1 Ed. 1986) e Arquivos Permanentes de Heloísa Liberalli Bellotto (1 Ed.1990 ). Como contraponto e, portanto não excluindo o que foi pensado pelos manuais apresentados anteriormente, mas com maneiras diferentes de perceber os mesmos conceitos, mas com uma visão que é complementar, o Fundamentos da Disciplina Arquivística, de Jean-Yves Rousseau & Carol.