Analisa a preservação da organicidade da informação arquivística à luz do arcabouço
teórico do campo arquivístico com base na perspectiva pós-custodial e pós-moderna da
Arquivologia. Investiga a preservação da organicidade através da delimitação teórica
dos conceitos de “informação arquivística”, “organicidade” e “preservação”, o que
significa também refletir em torno do que pode ser entendido como preservação da
organicidade da informação arquivística à luz do referencial teórico-conceitual
disponível. Verifica também se a questão da preservação da organicidade da informação
arquivística é uma preocupação presente em duas instituições referência na área: a
Fundação Casa de Rui Barbosa e o Arquivo Nacional. Dentre os resultados obtidos,
destaca-se a reflexão em torno da preservação da organicidade da informação
arquivística. No âmbito teórico-conceitual, observamos que os conceitos de
“informação arquivística”, “organicidade” e “preservação” requerem maior
aprofundamento teórico, uma vez que a plena compreensão de tais conceitos em direção
à teoria arquivística deve estar em consonância com o atual cenário de rápidas
transformações nos meios de informação e comunicação. Destaca-se também o
momento atual em que as diferentes abordagens identificadas no campo empírico não
são excludentes, muito pelo contrário, são complementares na medida em que
observamos o cenário de mudanças e rupturas procedentes das reflexões pós-modernas
e pós-custodiais que indicam o redimensionamento necessário para que os arquivos e as
teorias arquivísticas estejam preparados para possibilitar que a informação arquivística
esteja acessível e passível de ser recuperada a qualquer tempo.
Texto completo disponível em: https://app.uff.br/riuff/bitstream/handle/1/10521/Luana_Nascimento.pdf?sequence=1&isAllowed=y