Ao longo de suas vidas funcionais junto à Universidade de São Paulo (USP), pesquisadores e professores atuam nos campos da docência e da investigação científica, acumulando também cargos de gestão. Tais atividades geram um rico manancial documental mantido em seus gabinetes e laboratórios. Todavia, o que ocorre com esta documentação quando deixam de integrar os quadros acadêmicos? A pesquisa busca responder a tal questão. Reconhecendo a relevância e o potencial informativo destes arquivos, repositórios não apenas da memória individual de seus titulares, mas também da própria universidade e, por extensão, da vida científica brasileira, e em face das diversas ações de preservação de arquivos desenvolvidas, sem obedecer a diretrizes comuns ou a um programa regular, pelas faculdades e institutos da USP, nossa intenção é mapear a existência de tais núcleos documentais nos seus diferentes campi e caracterizar as condições em que são preservados e consultados. O resultado a ser alcançado assume duplo caráter: o de um guia, nos moldes preconizados pela literatura arquivística quanto à elaboração de instrumentos de pesquisa, e o de um diagnóstico das circunstâncias de aquisição, custódia e tratamento técnico a que foram submetidos os documentos. O trabalho deverá subsidiar, a curto e médio prazo, a formulação de uma política memorial compatível com a importância da Universidade de São Paulo
Texto completo disponível: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-11122014-190123/publico/2014_JoseFranciscoGuelfiCampos_VCorr.pdf