Rita de Cássia Marques – Coordenadora / Ana Martins Panisset / José Francisco Guelfi Campos
O Centro de Memória da Escola de Enfermagem (CEMENF), integra a Rede de Museus desde 2005 e possui acervo variado sobre a História da Enfermagem em Minas Gerais, composto de documentação administrativa, depoimentos orais, material tridimensional e fotográfico. A documentação se divide entre Escola de Enfermagem Carlos Chagas (1933-1968) e Escola de Enfermagem da UFMG de 1968, aos dias de hoje. Desde 2015 é o local de guarda do arquivo institucional, que vem sendo organizado em parceria com a Diretoria de Arquivo (DIARQ- UFMG). O CEMENF esta diante de um novo desafio ? o da organização do arquivo pessoal da Profa. Roseni Sena ? doado pela família, em dezembro de 2016. Professora emérita de Escola de Enfermagem, ocupou diversos cargos na instituição, inclusive a direção da Escola (1998-2002). Importante liderança da Enfermagem, realizou trabalhos ligados a formação e capacitação de recursos humanos para saúde em todo a America Latina, levando o nome da Escola de Enfermagem da UFMG ao reconhecimento internacional. Foi diretora da Escola de Saúde de MG e do Instituto Inhotim. A doação recebida é composta de placas, medalhas, 35 pastas com comprovantes de currículo entre 1975-2007, livros, fotos e diversos outros documentos como: relatórios, aulas, apresentações, discursos, folhetos e textos avulsos. E a primeira vez que o CEMENF recebe um conjunto de documentos tão variado, fugindo ao costume de doações de doações isoladas, assim sendo será tratado como a doação inicial para a formação dos ?Arquivos Pessoais de Professores?. O arquivo recebido tem importância para o CEMENF, visto que oferece subsídios para pesquisas diversas como : Historia da Enfermagem, ensino de enfermagem, formação e capacitação de recursos humanos em saúde, agencias internacionais de financiamento na área de saúde, políticas de saúde, de inclusão e de cidadania.A preservação deste arquivo pessoal é uma oportunidade para aplicar consagradas metodologias e ao mesmo tempo, por ser o primeiro, pode se submeter a testes de novas metodologias de organização, tratamento e sistematização de dados que servirão de base para novos recolhimentos. A incorporação deste arquivo pessoal tem potencial para gerar protocolos de procedimentos que possam ser testados, aprovados e consolidar o Centro de Memória como um espaço de memória e não só de recolhimento compulsório pela instituição.