UNIVERSIDADE
FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO
DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO
DE ECONOMIA
COORDENAÇÃO
DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
COORDENAÇÃO
DO CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA
VII JORNADA ACADÊMICA
DE ECONOMIA
CADERNOS DE RESUMOS
ORGANIZADORES:
Magno
Vamberto Batista da Silva
Ivan Targino
Moreira
JOÃO PESSOA
12 E 13 DE AGOSTO DE 2008
ISSN 1980-6353
APRESENTAÇÃO
É com satisfação que apresentamos o caderno de resumos da VI Jornada Acadêmica de Economia. O expressivo número de trabalhos inscritos (67), assim como de alunos (80) e de professores (18) aponta para a consolidação desse evento que já faz parte do calendário de atividades do Curso de Economia. A diversidade de temas abordados mostra o leque de preocupações e inquietações que preside a pauta das investigações e das atividades de extensão dos professores e alunos do nosso curso, abordando desde temas de caráter teórico até os de abordagem empírica sobre a realidade estadual e local.
Vale lembrar, também, que entre os autores encontram-se tanto alunos dos primeiros semestres do curso quanto alunos que já ingressaram em programas de pós-graduação. Esse fato patenteia que a Jornada Acadêmica, nas suas sucessivas edições, tem contribuído para estimular o corpo discente para a produção e difusão do conhecimento. Como era lembrado na apresentação do caderno de resumos da VI Jornada Acadêmica, já não são poucos os alunos que, tendo participado das primeiras, encontram-se hoje integrando o quadro de professores de Instituições de Ensino Superior e de técnicos de empresas públicas e privadas.
Com a certeza de que o evento tem cumprido os objetivos a que se propõe, almejamos a todos que participam dessa nova edição que saibam transformar esse encontro em uma oportunidade de crescimento de conhecimento e de aprofundamento da consciência de cidadania eticamente responsável.
Por fim, gostaríamos de destacar que dedicamos essa VII Jornada à memória de Josué de Castro, cujo centenário de nascimento é comemorado neste ano. A crise mundial de suprimento de alimentos evidencia que a luta contra a fome, infelizmente, ainda deve mobilizar a todos que têm um compromisso com a construção de um mundo menos desigual.
João Pessoa, 12 de agosto de 2008.
Magno Vamberto Batista da Silva
Ivan Targino Moreira
SUMÁRIO
A
PEQUENA PRODUÇÃO RURAL NA PARAÍBA
Ramailda
Batista de Sousa (1); Ivan Targino Moreira (5)
PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL: O CASO DE ITAPORANGA - PB
Wilene
Chacon de França Holanda (6);
Ivan Targino Moreira (5)
PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO: O CASO
DE SOUSA – PB
Yuri
Belém Rodrigues Lira (6); Ivan Targino Moreira (5)
PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO: O CASO
DE CACIMBA DE DENTRO – PB
Antonio
Teixeira Neto (1); Ivan Targino Moreira (5)
AGRICULTURA FAMILIAR NO MUNICÍPIO DO CONDE-PB
Rodrigo Vinagre (6); Ivan Targino (5)
PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO: O CASO
DE MONTEIRO – PB
Wagner
Sena Rabay (6); Ivan Targino Moreira (5)
A PEQUENA PRODUÇÃO RURAL NO MUNICÍPIO DE SOBRADO-PB
A COMERCIALIZAÇÃO DE CRÉDITOS DE CARBONO NO COMÉRCIO
INTERNACIONAL
Bruno
Lopes Vilar (2); Márcia Batista da Fonseca (5)
PARIDADE DO PODER DE COMPRA: UM TESTE EMPÍRICO NO PERÍODO
PÓS-PLANO REAL 1994-2007
Emanuel
Monteiro Leite (4); Márcia Batista da Fonseca (5)
AUTOR (ES): Simone Ana Olimpio (4);
Márcia Batista da Fonseca (5)
INVESTIMENTOS
ESTRANGEIROS DIRETOS DO BRASIL PELOS PAÍSES MEMBROS DA UNIÃO EUROPÉIA DE 1986 A
2005
Lígia
Ennes (6); e Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5)
IMPACTOS DA FORMAÇÃO DO MERCOEURO SOBRE AS EXPORTAÇÕES
AGRÍCOLAS BRASILEIRAS
Márcia
Batista da Fonseca (5); Brunno Filipe Paiva Marinho Falcão (1)
EXPORTAÇÕES DE ETANOL BRASILEIRO, INTEGRAÇÃO REGIONAL E A
QUESTÃO AMBIENTAL: UMA ANALISE EMPÍRICA
Márcia
Cristina Paixão (6) ; Márcia Batista da Fonseca (5)
A EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA, A PRODUÇÃO DE
BIOCOMBUSTÍVEIS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS
Rafaelle
Gomes Firmino (4); Márcia Batista da Fonseca (5)
FORMAÇÃO DO MERCOEURO E OS IMPACTOS GERADOS SOBRE O
MERCADO DE TRABALHO AGRÍCOLA NO BRASIL
Herbert
Vinicius Soares Gaspar (2); Márcia Batista da Fonseca (5)
O CENÁRIO TENDENCIAL E OTIMISTA DA OFERTA DE ÁGUA URBANA
PARA 2015 A 2025: O CASO DA PARAÍBA
A OFERTA E A DEMANDA DE ÁGUA NA PARAÍBA POR BACIA
HIDROGRÁFICA: DESEMPENHO 2005/2007 E PERSPECTIVAS
BOLSA FAMÍLIA – O REPASSE EM RELAÇÃO AOS PIBS MUNICIPAIS
DA PARAÍBA
A ANÁLISE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA: 1988 – 2006
Semíramis
Mangueira de Lima (4); Nelson Rosas Ribeiro (5)
Marcos
Antônio Avelino Soares (1); Paulo Fernando de Moura Bezerra
Cavalcanti Filho (5)
Lígia
Ennes (1); Fernando de Moura
Bezerra Cavalcanti Filho (5)
TEORIA DOS FATORES DE PRODUÇÃO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
CRÍTICAS
Lucas
Milanez de Lima Almeida (2); Nelson Rosas Ribeiro (5)
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE LEIS TENDENCIAIS DA TEORIA
MARXISTA COM O USO DO MODELO EVOLUCIONÁRIO MKS
Kaio
Glauber Vital da Costa (6); Paulo Fernando M. B. Cavalcanti Filho (5)
A TEORIA DA CONCORRÊNCIA EM MARX
Antonio
Carneiro de Almeida Júnior (2); Nelson Rosas Ribeiro (5)
A CRISE MUNDIAL E OS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA
Diego
Mendes Lira (2); Nelson Rosas Ribeiro (5)
A EXPERIÊNCIA DO PLANEJAMENTO ECONÔMICO NO BRASIL
PANARAMA ECONÔMICO DO BRASIL NOS ANOS DE 1950 - 2006
RUMOS DO EMPREGO NA PARAÍBA: TERCEIRIZAÇÃO E PRECARIZAÇÃO
(1995-2005)
Danilo
Regis da Cunha (6);
Everton Rychelyson da Silva (6);
Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5)
GASTOS CORRENTES E O IMPACTO SOBRE O CRESCIMENTO
ECONÔMICO BRASILEIRO
A EVOLUÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS POR FUNÇÃO E POR GRUPO DE
DESPESAS NO PERÍODO DE 1980 A 2006
Patrícia
Araújo Amarante (2); Ivan Targino Moreira (5)
A EVOLUÇÃO DAS RECEITAS PÚBLICAS POR CATEGORIA ECONÔMICA
NO PERÍODO DE 1980 A 2007
Jorge
Henrique Norões Viana (1);
Ivan Targino Moreira (5)
Michelle
Ferreira Gonçalves (1) ; Paulo Aguiar do Monte (5)
O EMPREGO DO IDOSO NO MERCADO DE TRABALHO: EVIDÊNCIAS
PARA O BRASIL A PARTIR DA PNAD DE 2005
POLÍTICA ÓTIMA DE SEGURO DESEMPREGO NO BRASIL
Liev
Maribondo (1); Luciano Sampaio (5)
ANÁLISE DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL
(PETI) NA PARAÍBA.
A EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS DE COMBATE À POBREZA NA REGIÃO
NORDESTE DO BRASIL NO PERÍODO DE 1994 A
2007
Ninóthica
Vieira de Andrade (4); Guilherme Albuquerque Cavalcanti (5)
PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DADA UFPB (CAMPOS I) SOBRE A
DESIGUALDADE E A POBREZA.
Marcella
Braga Tavares (1); Yara Toscano Dias Rodrigues(1);
Ignácio Tavares (5)
PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO NO 1º TRIMESTRE DE 2008
ANÁLISE DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL BRASILEIRA NO PRIMEIRO
TRIMESTRE DE 2008
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS PREÇOS NO PRIMEIRO TRIMESTRE
DE 2008
Sérgio
Costa de Albuquerque (3), Vanessa Galdino Mendes de Farias (3); Ivan Targino (5)
DESEMPENHO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA NO PRIMEIRO
TRIMESTRE DE 2008
Antonio
Rênio Meira da Nóbrega Junior (6); Ivan Targino Moreira (5)
ANÁLISE DOS RESULTADOS APRESENTADOS NO SALDO DO BALANÇO
DE PAGAMENTOS BRASILEIRO NO ANO DE 2007
DESEMPENHO DA POLÍTICA MONETÁRIA BRASILEIRA NO PRIMEIRO
TRIMESTRE DE 2008
Maria
Emilia Vila Nova (6); Alysson André Oliveira Cabral(5)
DESEMPENHO DA POLÍTICA FISCAL BRASILEIRA NO PRIMEIRO
TRIMESTRE DE 2008
Semíramis
Mangueira (6); Paulo Fernando de Moura Bezerra Cvalcanti Filho (5)
A DINÂMICA DO EMPREGO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008
Michelle
Ferreira Gonçalves (1); Paulo Aguiar do Monte (5)
OS PRIMEIROS PASSOS NA VIDA ACADÊMICA
Aflaudizio
Antunes de Oliveira (2); Liédje Bettizaide Oliveira de Siqueira
(5)
UMA AVALIAÇÃO INTERNA DA MONITORIA DO DE: OPINIÃO DOS
PROFESSORES E MONITORES SOBRE O PROGRAMA
Antonio
Fernandes Maia Filho (2), Liédje Bettizaide O. de Siqueira (5).
DIGITALIZAÇÃO DAS NOTAS DE AULAS
Gabriela
Bezerra de Medeiros (2), Luciano Sampaio Menezes Bezerra (5)
Paulo
Fernandes da Silva Júnior (2); Alexandre Lyra Martins (5)
Sabrina
Martins de Araújo (2); Magno Vamberto Batista da Silva (5)
Danielle Luiz Vicente (6), Nadja
Simone Menezes Nery de Oliveira (6) e Fernanda Santos (5)
Ailza
Silva de Lima (1); Danielle Luiz Vicente (1); Paulo
Fernando de M. B. Cavalcanti Filho (2)
DESCRIÇÃO DO SETOR AERONÁUTICO BRASILEIRO
André
Oliveira Viana (6);Paulo Fernando de M. Bezerra Cavalcanti Filho (5)
INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE
Fernando
Robson(6); Paulo Fernando de M. B. Cavalcanti Filho(5)
Tatiana
(6); Jean Pierre (6); Paulo Fernando de M. Bezerra
Cavalcanti Filho (5)
ECONOMIA DO PETRÓLEO NO BRASIL
SETOR DE PAPEL E CELULOSE NO BRASIL
Luis
Gonzaga Madruga Coelho Filho (6); Paulo Fernando M. B. Cavalcanti
Filho (5)
Renata
Amaral de Santana (6); Paulo Fernando M. B. Cavalcanti Filho (5)
DEFESA NACIONAL E DESEMPENHO TECNOLÓGICO
Vitor
Rodrigues (6); Paulo Fernando de Moura B. Cavalcanti Filho (5)
SIDERURGIA NO BRASIL: DESEMPENHO ATUAL E PERSPECTIVAS
PARA 2009 A 2012
Jefferson
Fernandes da Franca (6); Paulo Fernando de M. B. Cavalcanti Filho (5)
MINERAÇÃO BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM GERAL
Felipe
Oliveira Pinheiro (6); Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti
Filho (5)
O DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MODO DE
PRODUÇÃO CAPITALISTA
AGRICULTURA FAMILIAR
TÍTULO: A PEQUENA
PRODUÇÃO RURAL NA PARAÍBA |
AUTOR(ES):
Ramailda Batista de Sousa (1); Ivan Targino Moreira (5) |
RESUMO: 1. Introdução
(Objetivo): O
objetivo desse trabalho é entender a organização da produção familiar rural
(PFR) no estado da Paraíba, no período entre 1995 e 2006. 2.Metodologia: A pesquisa é de caráter descritivo, através do levantamento de dados
obtidos no Censo Agropecuário 1995-1996 em comparação com os de 2006. As
variáveis observadas foram: a estrutura fundiária, utilização das terras,
pessoal ocupado na agricultura e a produção animal e vegetal, considerando as
propriedades com até 50 hectares. A pesquisa foi realizada tanto para o
estado, como também segundo as mesorregiões. Entende-se por agricultura
familiar aquela produção conduzida pelo próprio produtor rural, utilizando
mais a mão de obra familiar do que a contratada e cuja renda seja 80%
proveniente da agricultura.. O trabalho está fundamentado em teorias que
buscam entender o funcionamento da pequena propriedade familiar e as
conseqüências para a mesma com o desenvolvimento do capitalismo. 3. Resultados: Os estabelecimentos com
menos de 50 hectares representam cerca de nove décimos do total de
estabelecimentos no estado, embora detenham um pouco mais de dois décimos da
área agricultável da Paraíba. Um problema importante é o excessivo
fracionamento dessas unidades: 60% têm menos de 5 hectares. Apesar da pequena
participação na área dos estabelecimentos, a PFR é responsável por cerca de
80% do emprego rural, por mais de 40% da produção vegetal e animal paraibana.
Essa participação eleva-se substancialmente no caso das principais lavouras
alimentares (feijão, milho, mandioca, inhame, batata-doce) e na fruticultura.
Observa-se também uma significativa incorporação tecnológica, sobretudo as de
natureza química. Observa-se uma forte diferenciação da organização da PFR
entre as quatro mesorregiões que compõem o Estado. As condições naturais mais
favoráveis da Mata Paraibana e do Agreste favorecem o melhor desempenho da
PFR no Estado. As transferências de renda são importantes na sustentação das
unidades de produção familiar. 4. Conclusões: Destaca-se
a importância da PFR na organização do espaço agrário paraibano, necessitando
de maior suporte de políticas de assistência técnica e creditícia que a
fortaleçam. |
PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar. Paraíba.
Organização da produção. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES):
Wilene Chacon de França Holanda (6); Ivan Targino Moreira (5) |
RESUMO: 1. Introdução:
A presente pesquisa
buscou identificar e compreender a dinâmica da pequena produção rural no
município de Itaporanga, localizado no semi-árido paraibano. A investigação
utiliza o conceito de produção rural familiar (PRF) como aquela que apresenta
as seguintes características: ter menos de 50 hectares, ser gerida pelo chefe
da família e utilizar, sobretudo, o trabalho familiar. 2. Metodologia Trata-se de uma pesquisa exploratória,
um estudo de caso sobre as formas de organização dos pequenos agricultores
daquele município. Para tanto foi feita pesquisa direta com visitas e
posteriormente entrevistas feitas a 10 pequenos agricultores daquela região.
Levantaram-se dados sobre: tamanho e formas de aquisição da terra, tipos de
produtos gerados, controle da organização da produção, papel da mulher e dos
filhos, formas de trabalho utilizadas, valor da produção anual, formas de
comercialização do produto e integração com o mercado, base técnica da
produção e presença de políticas públicas. 2. Resultados: A PRF
apresenta o seguinte perfil: a terra é própria; utiliza a mão-de-obra
familiar; produz lavouras alimentares
tradicionais (feijão, milho, fava); vende a produção a intermediários;
utilizam padrão tecnológico rudimentar, não tendo sido detectadas processos
tecnológicos alternativos; em alguns casos recebem recursos do PRONAF; a
assistência técnica é inexistente ou bastante precária; não consegue reter os
filhos jovens na unidade resultando no envelhecimento da mão-de-obra
utilizada; as transferências de renda
(previdência rural e bolsa família) são fundamentais para garantir a
sobrevivência da unidade familiar. 3. Conclusão: A partir dos resultados obtidos, observou-se que a
pequena produção rural vem perdendo suas características básicas de unidade
de produção e de consumo e se absorvendo cada vez mais relações mercantis
inerentes à forma de produção capitalista. |
PALAVRAS-CHAVE: Produção familiar. Semi-árido. Itaporanga. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: PRODUÇÃO
FAMILIAR RURAL NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO: O CASO DE SOUSA – PB |
AUTOR(ES):
Yuri Belém Rodrigues Lira (6); Ivan Targino Moreira (5) |
RESUMO: 1. Introdução: O estudo objetiva discutir a sobrevivência da
pequena produção rural, no caso do município de Sousa na Paraíba. Entende-se
por agricultura familiar a unidade produtiva que se organiza com base no
trabalho familiar cuja produção visa a subsistência familiar e a geração de
um excedente a ser comercializado no mercado. O trabalho utiliza como
fundamentação teórica as contribuições de autores como Lênin, Chayanov e
Kautsky. 2.Metodologia:
Este trabalho pode ser
caracterizado como uma pesquisa exploratório sobre a organização da pequena
produção no semi-árido. Além da pesquisa bibliográfica, também foi realizada
pesquisa de campo que compreendeu visitas a 9 pequenas propriedades e a
realização de entrevistas com os seus proprietários. Os principais aspectos levantados foram: os
dados pessoais; a caracterização familiar do entrevistado e da unidade
produtiva; a organização da produção (lavouras e criação); organização do
trabalho; beneficiamento pelas políticas públicas; integração da família na comunidade,
no município e sociabilidade; assistência técnica; condições de vida e renda. 2. Resultados: Os principais pontos encontrados foram: a
disponibilidade de água permite o uso da irrigação, daí o cultivo do coco e
da banana como os principais produtos cultivados em termos de valor de
mercado; os proprietários têm acesso ao crédito do PRONAF; além desses dois
produtos deve-se destacar também o cultivo do arroz e do algodão; as unidades
familiares podem ser consideradas como pluriativas, destacando-se o
artesanato feito com a fibra da bananeira, contribuindo para a formação da
renda familiar. 4. Conclusões: As políticas públicas (irrigação e crédito) são
fundamentais para garantir a sustentabilidade
da agricultura familiar no município de Sousa. A busca de atividades
alternativas também faz parte das estratégias de sobrevivência das unidades
familiares. |
PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar. Sousa.
Organização da produção. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: PRODUÇÃO
FAMILIAR RURAL NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO: O CASO DE CACIMBA DE DENTRO – PB |
AUTOR(ES):
Antonio Teixeira Neto (1); Ivan Targino Moreira (5) |
RESUMO: 1. Introdução
(objetivo): O presente estudo tem como objetivos
analisar a dinâmica dos tipos de produção familiar rural no município de
Cacimba de Dentro/PB, além de traçar o perfil dos agricultores desta região.
Isto é, a pesquisa focaliza o problema da permanência da pequena produção
rural no contexto de uma economia de mercado, tendo o município de Cacimba de
Dentro como um estudo de caso. 2.Metodologia:
Para tanto se utilizaram os seguintes procedimentos metodológicos: levantamento e leitura
pertinente do tema referenciado, sendo realizada uma análise das diferentes
escolas do pensamento econômico no que concerne ao tema estudado,
possibilitando criar um panorama amplo sobre o assunto; coleta e descrição de
dados secundários a partir do Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que oferece dados em corte de
1991 e 2000, dos censos agropecuários do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), relativos aos anos de 1995 e 2006; e pesquisa de
campo para levantamento de informações primárias. Foram investigadas dez unidades produtivas. 2. Resultados: O
município apresenta um nível médio de concentração fundiária, havendo uma
forte predominância das pequenas propriedades. Normalmente elas são
exploradas pelos proprietários com a ajuda da força de trabalho familiar. A
produção de lavouras está concentrada nos produtos alimentares tradicionais:
feijão, milho e mandioca. O padrão tecnológico é rudimentar. Em décadas
passadas, o algodão e o sisal garantiam a renda monetária da unidade de
produção. Hoje, é de fundamental importância os programas de transferência de
renda (previdência e bolsa família) para a sustentação das pequenas
explorações rurais. Registra-se um elevado êxodo rural, o que pode
comprometer a permanência desse tipo de exploração. 4. Conclusões: As conclusões
do trabalho apontam para permanência da produção agrícola familiar, porém as
causas dessa permanência devem-se a fatores não econômicos, tendo em vista a
baixa produtividade dessas explorações. |
PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar. Cacimba
de Dentro. Organização da produção. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES): Rodrigo Vinagre (6); Ivan Targino (5) |
RESUMO: 1. Introdução
(Objetivos/Metodologia): A pesquisa busca analisar a organização da pequena produção familiar
rural no município do Conde-PB. Ela tem um caráter exploratório, e está
ancorada numa pesquisa direta realizada em dez unidades produtivas,
escolhidas, fundamentalmente, pelo critério da acessibilidade. A pesquisa
constou de uma visita de reconhecimento e da realização de uma entrevista com
o chefe da unidade de produção familiar, buscando informações sobre a
organização da produção, as condições naturais, o padrão tecnológico, os
canais de comercialização e o acesso às políticas públicas. 2. Fundamentação teórica: O estudo está fundamentado
na discussão sobre as possibilidades de permanência da produção familiar no
contexto do desenvolvimento capitalista. 2. Resultados: Os principais aspectos
encontrados nessa pesquisa foram os seguintes: a) a produção depende
fundamentalmente das condições naturais, em virtude do baixo padrão
tecnológico, donde o caráter sazonal, ou seja, ela é completamente dependente
da chuva; b) as principais lavouras cultivadas são: inhame, batata doce, macaxeira,
milho e feijão. A mão-de-obra é basicamente familiar, no entanto, há
contratação de trabalho assalariado no momento da colheita; c) a produção é
vendida a atravessadores; c) as unidades produtivas têm acesso a algumas
políticas públicas (trator da prefeitura, distribuição de sementes e crédito
do PRONAF); d) fraco poder de retenção dos jovens; e) baixo nível de
acumulação. 4. Conclusões: A pequena produção
familiar rural no Conde, consegue se reproduzir em virtude do elevado grau de
auto-exploração. As condições naturais mais favoráveis e a
proximidade com o mercado têm permitido o cultivo de lavouras comerciais. O
acesso aos recursos do PRONAF tem sido importante para garantir a sua
sustentabilidade. A falta de assistência técnica é um agravante para
a sua reprodução. |
PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar. Organização da
produção. Conde. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES):
Mitterrand Breno de Oliveira Inocêncio (6); Avani Terezinha Gonçalves Torres
(5); Ivan Targino Moreira (5) |
RESUMO: 1. Introdução:
A pesquisa busca verificar e apontar as formas
de organização do trabalho, da produção, da comercialização da produção
familiar rural (PFR) no município de Sobrado-PB. Ele se localiza na
mesorregião da Mata Paraibana, na microrregião de Sapé, com área territorial
de 43,5 km2. 2.
Metodologia: A fim de investigar as unidades de PFR,
foram feitas dez entrevistas com o chefe e os membros da unidade de produção,
levando em consideração aspectos como o tamanho e formas de aquisição da
terra, tipos de produtos gerados, controle da organização da produção,
benfeitorias existentes, formas de trabalho utilizadas, valor da produção
anual, formas de comercialização do produto e integração com o mercado, base
técnica da produção e presença de políticas públicas. 3. Resultados:
A maior parte dos agricultores
sempre residiu na zona rural, vivendo basicamente da agricultura. Todas as
terras são próprias, adquirida através de herança ou através de compra. Os
agricultores praticam lavouras temporárias: feijão, amendoim, do milho,
macaxeira, mandioca, inhame e a batata. Trabalham sozinhos ou com ajuda de
algum filho. Nos períodos de plantio e colheita eles, geralmente, utilizam
mão-de-obra assalariada. Alguns dos agricultores são beneficiados por algum
programa do Estado, tal como bolsa família ou programa do leite. As casas são
próprias, feitas de tijolos e cobertas de telhas. São ligadas à rede
elétrica. Possuem banheiro dentro de casa, e fossa ligada ao banheiro.
Utilizam a água vinda do poço para o consumo diário. Os rendimentos obtidos
na produção não são satisfatórios. Os trabalhadores têm tido acesso ao
crédito fornecido pelo PONAF. A maioria tem meios de renda alternativos:
aposentadoria, bolsa família, etc. 4. Conclusões: Apesar das melhores
condições naturais e da maior diversificação da produção do que as unidades
situadas na região semi-árida, as unidades investigadas também apresentam
restrições quanto à geração de renda. Daí a necessidade de um maior suporte
de políticas públicas, particularmente, as de assistência técnica. |
PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar. Sobrado.
Organização da produção. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
SETOR EXTERNO
TÍTULO: A COMERCIALIZAÇÃO DE CRÉDITOS DE CARBONO NO
COMÉRCIO INTERNACIONAL |
AUTOR(ES):
Bruno Lopes Vilar (2); Márcia Batista da Fonseca (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): Desde a origem da humanidade a produção econômica de
bens gera transformações sobre o meio ambiente. O crescimento do uso de
combustíveis fósseis resultou no aumento da emissão de gases poluentes que
geram, por exemplo, o "Efeito Estufa". Em 1997, vários governantes
mundiais assinaram o "Protocolo de Kyoto" que previa uma redução de
cerca de 5,2% nos níveis de emissão de gases poluentes registrados em 1990.
Entre vários avanços conseguidos destaca-se o Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo (MDL), o qual propõe que os países desenvolvidos, que não queiram ou
não consigam reduzir suas emissões, possam comprar de outros países títulos
conhecidos como "Créditos de Carbono", configurando-se um novo
mercado para os países outorgantes do tratado. O objetivo deste estudo é
avaliar o cenário atual da comercialização no mercado internacional de
créditos de carbono e suas perspectivas frente às mudanças climáticas. A
pesquisa é descritiva, exploratória e apresenta uma análise qualitativa. 2. Resultados: Os resultados apontam para uma comercialização ainda tímida e o preço dos créditos de
carbono varia de acordo com a demanda, que ainda é pequena, o que indica que
este mercado apresenta um potencial a ser explorado. 3.Conclusões: Devido ao caráter recente do mercado o qual
está em pleno processo de formação, são exemplos de países que estão
comercializando créditos de carbono: a Inglaterra, Holanda, Brasil, Suíça e
Dinamarca. Entre os 186 signatários do protocolo de Kyoto, percebe-se um
aumento da demanda futura pelas Reduções Certificadas de Emissões (RCE’s)
largamente conhecidas pela alcunha de “Créditos de Carbono”. |
PALAVRAS-CHAVE: Créditos de Carbono; Comércio
Internacional; Comercialização. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: PARIDADE DO
PODER DE COMPRA: UM TESTE EMPÍRICO NO PERÍODO PÓS-PLANO REAL 1994-2007 |
AUTOR(ES):
Emanuel Monteiro Leite (4); Márcia Batista da Fonseca (5) |
Resumo 1.
Introdução (Objetivos/Metodologia): A economia brasileira experimentou no período pós
Real (1994-2007) crises no mercado interno, crises externas, e mudança de
regime cambial que provocaram flutuações na economia e, portanto uma quebra
estrutural. O modelo da paridade do
poder de compra (PPC) consiste em um modelo de determinação da taxa de câmbio
real de longo prazo. A PPC define que as forças de mercado vão concorrer
através da arbitrariedade dos preços determinando o equilíbrio a um preço
único de uma mercadoria ou serviço entre dois países. Esta analise empírica
consiste na observação dos dados da economia brasileira através do modelo
econométrico da PPC com o objetivo de observar se este modelo é aceito ou
rejeitado. 2.
Resultados: O estudo da PPC consiste no problema da cointegração, ou seja, as
variáveis em estudos empíricos se mostram não estacionarias e não
cointegradas em nível rejeitando o modelo da PPC. No Brasil os estudos da PPC
não são conclusivos e o nível de preços doméstico não mantém uma razão com o
nível de preços externos, não sendo observada a PPC. 3. Conclusão: Percebe-se
que com o uso do modelo linear com regressão das variáveis taxa de câmbio
nominal e índice de preços no atacado brasileiro e americano no período de
1994:01 a 2007:05, os resultados apontam para a rejeição da PPC na sua versão
absoluta e são não conclusivos para a PPC na sua versão relativa. |
PALAVRAS-CHAVE: PPC. Taxa de Câmbio. Cointegração. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: BARREIRAS COMERCIAIS ÀS EXPORTAÇÕES DO COMPLEXO DE
SOJA BRASILEIRO À UNIÃO EUROPÉIA NO PERÍODO DE 1995-2007 |
AUTOR
(ES): Simone Ana Olimpio (4); Márcia Batista da Fonseca (5) |
RESUMO: 1.
Introdução (Objetivos/Metodologia): A
quantidade de soja em grão produzida no Brasil nos últimos 13 anos aumentou
152,23%. A maior parte dessa produção é destinada aos países membros da União
Européia. 46% da soja importada pela UE entre 1995-2007 foi oriunda do
Brasil. Entretanto, a União Européia utiliza barreiras, como por exemplo, a
tarifa de 3,2% sobre a compra de óleo de soja em bruto mesmo demogado e 9,6%
para óleo de soja refinado. Sendo assim, o trabalho de pesquisa tem como objetivo
principal calcular os impactos da retirada das barreiras comerciais das
exportações de soja brasileira para a União Européia entre 1995 e 2007,
supondo a formação do Mercoeuro, uma área de livre comércio entre países do
Mercosul e a UE. O modelo utilizado para medir os efeitos no comércio depois
de retirada às barreiras é o de Laird e Yets (1986). 2. Resultados: Partindo da hipótese de retirada de 100% das
barreiras, percebe-se que haveria um aumento nas exportações brasileiras para
a UE de US$ 2,4 bilhões sendo 89% devido à criação de comércio e o restante
(11%) ao desvio de comércio em média no período entre 1995 e 2007. Os
resultados mostram a criação de comércio superior ao desvio de comércio no
que diz respeito as exportações brasileiras de soja para a União Européia. 3. Conclusões: Com a hipótese de
retirada de todas as barreiras conclui–se que a integração econômica entre
Brasil e União Européia, levaria um aumento de comércio, ou seja, os países que compõem a União européia
substituiriam a produção local do complexo de soja por importações oriundas do Brasil como mostra os resultados
obtidos entre 1995 – 2007 apresentando o efeito de criação de comércio bem
superior ao desvio de comercio. |
PALAVRAS-CHAVE: Suco de Laranja. Mercosul. UE. Barreiras comerciais. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: INVESTIMENTOS
ESTRANGEIROS DIRETOS DO BRASIL PELOS PAÍSES MEMBROS DA UNIÃO EUROPÉIA DE 1986
A 2005 |
AUTOR(ES): Lígia Ennes (6); e Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos e Metodologia): Por ser o MERCOSUL um assunto diretamente
relacionado ao crescimento econômico do país, gerando riqueza, renda e,
conseqüentemente, emprego, o objetivo do trabalho é averiguar a trajetória
dos investimentos diretos no Brasil provenientes dos países membros da União
Européia, devido à negociação do Mercoeuro em 1995. Para tanto, faz-se uma
análise através da observação de dados empíricos em dois períodos: 1986-1995
e 1996-2005. 2.
Fundamentação Teórica: No modelo
keynesiano, Rizzierri (1998) afirma que a renda de equilíbrio equivale à
igualdade entre a oferta agregada (produção) e a demanda agregada
(dispêndio). A demanda agregada é constituída pelos dispêndios dos agentes
econômicos em bens e serviços de consumo (C), investimento (I), gasto do
governo (G) e exportações líquidas (X - M). 3. Resultados e
Conclusões: Posteriormente a 1982, quando houve a crise da dívida que se
abateu sobre as economias latino-americanas, os ingressos de inversões
estrangeiras diretas sofreram significativas perdas. A partir de 1995 o
Brasil torna-se o segundo maior receptor de IED dentre os países emergentes,
perdendo apenas para a China. As privatizações representaram cerca de um
terço dos investimentos estrangeiros diretos entre 1996 e 2000. Constata-se
que nos anos após 1995, quando foi iniciada a negociação Mercosul-União
Européia, houve um aumento expressivo dos investimentos diretos dos países
membros da EU em direção ao Brasil. |
PALAVRAS-CHAVE: Mercoeuro. IED. Investimento. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: IMPACTOS DA FORMAÇÃO DO MERCOEURO SOBRE AS
EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS BRASILEIRAS |
AUTOR(ES):
Márcia Batista da Fonseca (5); Brunno Filipe Paiva Marinho
Falcão (1) |
RESUMO: 1.
Objetivo: Este trabalho tem como objetivo
analisar a evolução das exportações do agronegócio brasileiro para UE entre
1995-2007, identificando os principais produtos que contribuíram para esse
desempenho, e os respectivos fatores que tiveram maior influência na evolução
das exportações. 2.
Metodologia: Esta é uma pesquisa de base quantitativa
que tem como objetivo descrever a evolução das exportações agrícolas
brasileiras de açúcar, café, fumo, soja, e carne bovina para União Européia e
conseqüentemente os impactos da formação do Mercoeuro sobre as importações
agrícolas brasileiras. Os dados das
exportações brasileiras desses produtos referente aos anos de 1995 a 2006,
foram extraídos do Site Eurostat (2007), onde são expressos em Euros, sendo convertidos em Reais e
depois em Dólares. Tomando como base o dia 14 de novembro de 2007, onde US$1
custava R$ 1,76 e 1 Euro custava R$ 2,58. 3.
Resultados:
A União Européia é o principal parceiro comercial do Brasil no que diz
respeito à compra de produtos agrícolas. Segundo o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (2006), o Brasil é o principal exportador de
produtos agrícolas para a UE dentro do MERCOSUL. 4. Conclusão: Percebe-se
que as exportações agrícolas brasileiras para União Européia tiveram uma
evolução significante no período de 1995-2006, isso mostra o potencial
produtivo da agricultura brasileira e corrobora a existência de vantagens
para as exportações brasileiras no período após a formação do bloco. |
PALAVRAS-CHAVE: Mercoeuro. Exportações agrícolas. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: EXPORTAÇÕES DE ETANOL BRASILEIRO, INTEGRAÇÃO
REGIONAL E A QUESTÃO AMBIENTAL: UMA ANALISE EMPÍRICA |
AUTOR(ES):
Márcia Cristina Paixão (6) ; Márcia Batista da Fonseca (5) |
Resumo 1.
Introdução (Objetivos/Metodologia): No
início do século XXI, notadamente os Estados Unidos (EUA) e União Européia
(UE) discutem e promovem o uso de políticas específicas de estímulo à
substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis de origem de
biomassa. No Brasil, desde os anos 70, a produção do etanol representa uma
alternativa ecológica geradora de emprego e renda. Entretanto, existem
empecilhos para as exportações do etanol produzido no Brasil para os EUA e
UE. Nos EUA o imposto de importação aplicado sobre o etanol brasileiro é de
US$ 0,1427/litro, e na UE o imposto de importação aplicado é de US$
0,25/litro. Além disso, existe a alegação por parte da UE de dumping social,
devido às precárias condições do trabalho com a cana-de-açúcar no Brasil e
dumping ambiental, devido ao uso das práticas não-conservacionistas na
produção. O objetivo geral deste estudo é mensurar o aumento das exportações
brasileiras de etanol, dada a eliminação de barreiras comerciais nos mercados
norte-americano e europeu, supondo-se a formação de acordos comerciais com
eliminação de barreiras. 2.
Resultados: Os resultados apontam
para a existência de vantagem comparativa revelada do etanol brasileiro no
comércio com a UE e os EUA. Os cálculos mostram que uma retirada de barreiras
elevaria as exportações brasileiras para os Estados Unidos em cerca de US$
117 milhões e em US$ 36 milhões a mais em etanol para a União Européia por
ano. 3.
Conclusão: O estudo confirma que o
Brasil, por sua vez, apresenta claras vantagens na produção de etanol devido
à abundância de recursos naturais e mão-de-obra não especializada, fatores
essenciais na produção da matéria-prima do etanol brasileiro, a cana de
açúcar. Além disso, as perspectivas de forte ampliação da produção de etanol
para exportação mediante a redução de barreiras comerciais são confirmadas
pelos resultados encontrados. |
PALAVRAS-CHAVE: Etanol. Barreiras comerciais. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AGRICULTURA, RECURSOS HÍDRICOS E MEIO AMBIENTE
TÍTULO: A EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA, A PRODUÇÃO DE
BIOCOMBUSTÍVEIS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS |
AUTOR
(ES): Rafaelle Gomes Firmino (4); Márcia Batista da Fonseca (5) |
RESUMO: 1.
Introdução (Objetivos/Metodologia): Este trabalho faz um levantamento acerca dos
impactos ambientais causados pelo aumento crescente da expansão da atividade
agrícola brasileira, diante de todo alarme mundial em busca de fontes
renováveis de energia. O objetivo deste estudo é discutir as fontes de
recursos que são consideradas energia limpa, a constante demanda por
biocombustíveis no comércio internacional e o efeito sobre o meio ambiente gerado
pela crescente expansão da agricultura. A pesquisa é descritiva e os dados
são analisados qualitativamente. 2. Resultados: Segundo o Guia Biodiesel - SEBRAE (2007) com o
crescimento constante da fronteira rural e práticas não conservacionistas,
28% de terras agricultáveis brasileiras se encontram totalmente degradadas e
improdutivas. Esta dinâmica do mercado de exportação agrícola é considerada
como causadora de impacto ambiental, a floresta Amazônica no Brasil teve sua
área desmatada em aproximadamente 653mil km2 no ano de 2003, que corresponde
a 16,3%. E em 2007, segundo o INPE (2008), tem sua área desmatada em
aproximadamente 11224 km2 entre agosto de 2006 e setembro 2007, com uma
margem de erro de 4%. 3. Conclusões: Percebe-se que o cultivo de matérias-primas e a produção
industrial de biocombustíveis têm um grande potencial em sua cadeia
produtiva, pois gera investimentos, emprego e renda no setor agrícola, além
deste tipo de combustível ser biodegradável atóxico e praticamente livre de
enxofre e aromáticos, é considerado um combustível ecológico pela legislação
brasileira. Entretanto, um exemplo é o deslocamento de rebanhos
bovinos para a Amazônia Legal, pois as pastagens estão sendo utilizadas para
a plantação de cana-de-açúcar voltada para a produção do etanol. Com a
utilização de queimadas, dentre outras práticas, para a abertura de pastagens
são gerados os efeitos catastróficos sobre as áreas exploradas, tais como,
erosão, infertilidade e desgaste do solo, emissão maior de CO2 que provoca o
aquecimento global, dentre outros impactos ambientais. |
PALAVRAS-CHAVE: Biocombustíveis. Expansão Agrícola.
Impactos Ambientais. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: FORMAÇÃO DO MERCOEURO E OS IMPACTOS GERADOS SOBRE O MERCADO DE TRABALHO AGRÍCOLA NO BRASIL |
AUTOR(ES):
Herbert Vinicius Soares Gaspar (2); Márcia Batista da Fonseca (5) |
RESUMO: 1.Introdução:
Na última década do século XX, foram
iniciadas as discussões entre o MERCOSUL - atualmente concentrando uma
população estimada em 311 milhões de habitantes e um PIB
de aproximadamente 2 trilhões de
dólares – e a União Européia – essa
com população de 486 milhões de habitantes, aproximadamente, e com um PIB de
13,7 trilhões de dólares – com o objetivo de formar o MERCOEURO. Entre o
Mercosul e União Européia a relação comercial tem um caráter complementar, o
que favorece a participação do Brasil no bloco dada sua abundância em
recursos naturais. No Brasil o setor agrícola é o setor responsável pelo
maior percentual de exportações para União Européia, mais de 50% dos produtos
exportados são oriundos do agronegócio. Segundo o IBGE, em 2006, 17,2 milhões
de brasileiros estavam empregados no agronegócio. Um percentual expressivo de
19,3% da População Economicamente Ativa (PEA) daquele ano. 2.Objetivos e Metas: O presente trabalho visa avançar no que já foi
feito, estudando o impacto da suposta
formação do MERCOEURO e a retirada das barreiras comerciais, sobre o mercado
de trabalho dos setores produtores dos principais produtos agrícolas
brasileiros exportados para a União Européia entre 2000-2007. A justificativa
para tanto, encontra-se no fato do comércio Brasil-EU ser de produtos
agrícolas e este setor responder por um grande número de empregos diretos e
indiretos. 3.
Metodologia: A pesquisa é
descritiva. O levantamento dos dados relativos ao emprego rural terá como
base os principais bens agrícolas exportados para União Européia, entre
2000-2007. Os dados serão pesquisados no IBGE, MDIC/SECEX e EUROSTAT. A
analise será realizada a partir da perspectiva teórica neoclássica apontada
pelo modelo de comércio exterior de Heckscher-Ohlin. 4. Resultados esperados: Espera-se de acordo com a teoria, que a eliminação
das barreiras comerciais provoque aumento pela demanda dos bens agrícolas
brasileiros, dada a suposição de que estes bens são produzidos com
eficiência. 5. Conclusão:
Percebe-se que a participação do Brasil no Mercoeuro representa ampliação do
mercado consumidor de produtos agrícolas que são produzidos com baixo custo e
alta qualidade, o aumento da demanda destes produtos pela UE implicará em
aumento do emprego agrícola no Brasil. |
PALAVRAS-CHAVE: Mercoeuro. Exportações Agrícolas. Emprego |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: O CENÁRIO TENDENCIAL E OTIMISTA DA OFERTA DE ÁGUA
URBANA PARA 2015 A 2025: O CASO DA PARAÍBA |
AUTOR(ES): Anderson Rodriges (6); Jefferson Fernandes da Franca (6); Jefferson Francisco Silva da Costa (6);
Avaní T. Gonçalves Torres (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia):
Segundo regulamentação legal, em
situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é a
dessedentação humana e a animal (LEI Nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, Art. 1º).
Sabe-se que a água é essencial
durante a produção agrícola e industrial. Diante desse quadro constata-se o
seguinte paradoxo no Estado da Paraíba: Como promover um desenvolvimento
econômico sustentável da região e atender as prioritárias necessidades
humanas, já que cerca de 70% do território paraibano localiza-se no chamado
Polígono das Secas, portanto, administrar os recursos hídricos é uma questão
de estratégia para o desenvolvimento econômico e social. Além disso,
o semi-árido do Nordeste brasileiro não apenas é um dos maiores do mundo,
como também é o semi-árido mais populoso do planeta, o que de certa forma
agrava ainda mais este paradoxo, pois há uma demanda significativa de água
para consumo na região. Diante dessa questão, o objetivo desse trabalho é
avaliar o cenário futuro da oferta e demanda de água no estado da Paraíba nas
áreas urbanas e diagnosticar a situação da oferta de água bruta no conjunto
de sedes municipais contempladas no estudo. Mapeando as fontes e
reservatórios do estado, pode-se ter um panorama geral da oferta atual de
água e por meio da mensuração dos dados fazer análise das previsões dos
órgãos oficiais a respeito da oferta de água para os anos de 2015 e 2025. 2. Resultados: Observou-se a necessidade de melhor gestão dos
recursos hídricos disponíveis, como também investimentos em preservação das
nascentes e das áreas sujeitas à desertificação e assoreamentos, além de um
alerta para a importância do uso racional da água e do tratamento dos
efluentes produzidos pelas indústrias e/ou
resultante dos esgotos domésticos urbanos. 3. Conclusões: A proximidade desta problemática torna evidente,
devido a acontecimentos observados em épocas não tão distantes, como o
período de racionamento de água ocorrido na cidade de Campina Grande, entre
outras. Portanto, conclui-se que caso não haja um tratamento adequado dessa
questão os agravantes dessa problemática tornarão a situação do estado da
Paraíba ainda mais desfavorável. |
PALAVRAS-CHAVE: Gestão dos Recursos hídricos. Paraíba, Competitividade. Gestão do território. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: A OFERTA E
A DEMANDA DE ÁGUA NA PARAÍBA POR BACIA HIDROGRÁFICA: DESEMPENHO 2005/2007 E
PERSPECTIVAS |
AUTOR(ES):
Anderson Rodrigues de Farias (6); Jefferson Fernandes da Franca (6); Jefferson Francisco Silva
da Costa (6); Josifran Dantas Silva (6); Avaní T. Gonçalves Torres (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): A Lei das Águas estabelece que os Planos Estaduais
dos Recursos Hídricos sejam elaborados por Bacia Hidrográfica, daí a
importância de se conhecer o potencial das Bacias Hidrográficas do Estado da
Paraíba. Sabemos que a água representa um recurso fundamental, a produção
agrícola e indústria e, por conseguinte as políticas públicas de
desenvolvimento que devem levar em conta a disponibilidade de água. A Paraíba
tem 43% do seu território inserido na Área de Elevado Risco Hídrico e 70% da área do estado localiza-se no
chamado Polígono das Secas, apresentando irregularidades de
precipitações (estiagem), o que torna a tarefa de estudar os recursos
disponíveis ainda, mas difícil. Essa limitação na disponibilidade hídrica
inibe o crescimento produtivo, como também a sobrevivência humana na região
do semi-árido. O elevado nível de ocupação do semi-árido mostra que a
população inserida nessa área aprendeu a conviver com a escassez de água, no
entanto, aumenta a responsabilidade sobre as políticas gestoras dos recursos
hídricos nessa região. O objeto desse trabalho é efetuar um mapeamento de
todo o estado da Paraíba, no intuito formar um banco de dados
georeferrenciado e assim contribuir para um melhor conhecimento a respeito do
tema. Usando as informações da ANA e da AESA, foram levantados e tabulados os
dados de oferta e demanda de água, por bacia hidrográfica, para a criação de
um Sistema de Informações Geográficas do Estado da Paraíba. 2. Resultados: Nos resultados parciais da pesquisa, pôde-se
observar por meio do mapeamento
dos mananciais hídricos da região semi-árida da Paraíba, que existe de fato
um território de estresse hídrico, no qual a população passa por uma situação
de risco, pois em certas áreas dessa região, foi observada a existência de
déficits na oferta de água, causando preocupações diárias nas comunidades que
vivem nela. Essas áreas buscam seu abastecimento, em outras regiões, no
entanto, em certos momentos de escassez, há conflitos em relação ao uso da
água disponível. 4. Conclusões: O uso da ferramenta SIG serve para auxiliar a gestão
de políticas públicas que trata questões como: Reaproveitamento da água;
técnicas de armazenamento; ações coordenadas de perfuração; exploração, uso e
manejo dos mananciais subterrâneos, como formas de combater o déficit
hídrico, sem maior degradação ambiental, garantindo de forma sustentável o
recurso água as gerações futuras. |
PALAVRAS-CHAVE: Recursos hídricos. Investimentos. Paraíba. Mercado interno.
Competitividade. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: BOLSA
FAMÍLIA – O REPASSE EM RELAÇÃO AOS PIBS MUNICIPAIS DA PARAÍBA |
AUTORES:
Aflaudizio Antunes (6); Fernanda Emanuele (6);
Tárcio Cavalcante (6); Yuri Belém (6); Ferrnanda Santos
(5) |
RESUMO: 1.
Introdução (Objetivos): O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de
transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias
em situação de pobreza e extrema pobreza, de acordo com a Lei 10.836, de 09 de janeiro de
2004 e o Decreto nº 5.749, de 11 de abril de
2006. Em seu livro Renda
de Cidadania: a saída é pela porta, Eduardo Matarazzo Suplicy argumenta
em favor de o Brasil avançar aceleradamente em direção a garantir que todos
os brasileiros venham a receber uma renda básica incondicional. O objetivo é analisar quanto de repasse é
destinado a cada município do estado da Paraíba e a relação com os PIBs
municipais, de 2005 e 2007. 2.
2. Metodologia: Além de pesquisas bibliográficas para um arcabouço teórico, esse
projeto foi desenvolvido com pesquisas através de banco de dados sobre o PIB
de cada cidade paraibana e seus respectivos repasses municipais. Devido a
falta de informações, o PIB de 2007 foi projetado, baseando-se nas variações
dos anos passados (2002 à 2005). Para saber o que os alunos de economia acham
sobre o Bolsa Família foi feito uma outra pesquisa para avaliar a percepção
de cada aluno, do ponto de vista econômico e social, em relação ao tema em estudo. 3.
Resultados: Em
102 cidades paraibanas, houve um aumento no repasse do Programa Bolsa Família
em relação ao PIB e em 121 teve uma queda, com destaque para a cidade de São
Miguel de Taipu com um aumento de 2,91% e Mato Grosso com uma queda de 1,59%.
Observamos que 54,32% dos entrevistados acreditam que o PBF acarrete um
impacto positivo no social e 54,94% acreditam num impacto positivo no
econômico. Já 37,04% crêem que esse impacto é negativo no social e 33,95%
crêem que é negativo no econômico. 4.
Conclusões: Em
geral a política governamental vem mantendo um nível de repasse relativo
constante, com uma pequena variação positiva de 0,02% entre o ano de 2005 e
2007. Os alunos do curso de economia estão de acordo com a opinião popular
brasileira de que o bolsa família tem um impacto positivo tanto no social
quanto econômico. |
PALAVRAS-CHAVE: Bolsa família. PIB municipal. Impacto econômico-social. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: A ANÁLISE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA:
1988 – 2006 |
AUTOR(ES): Semíramis Mangueira de Lima (4); Nelson Rosas Ribeiro (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O presente estudo possui como objeto a Previdência
Social Brasileira, e tem por objetivo verificar a real situação financeira do
sistema, buscando respostas para a sua suposta falência. Para o alcance dos
resultados foram utilizados dados oficiais do governo com a análise crítica
de textos, revistas e jornais. Objetiva-se desmistificar os mitos que cercam
a Previdência, no tocante aos fatores que são utilizados como justificativa
para o saldo negativo do sistema, observar os componentes das receitas e
despesas previdenciárias, com o intuito de comprovar ou não a existência de
déficit no sistema de previdência social brasileiro, e por fim verificar o
efeito da política fiscal contracionista, praticada pelos governos desde
1994, sobre as contas da Previdência Social e sobre os gastos sociais. 2. Resultados: É apresentado um breve
histórico do sistema no Brasil e no mundo, avaliando os possíveis regimes de
previdência que o Brasil poderia adotar, seguido de uma análise das variáveis
realmente impactantes sobre o saldo previdenciário, com destaque para o
confronto entre as rubricas de receitas e despesas. Observou-se que o
aparente déficit desaparece, e o resultado é superavitário. Sendo assim,
questiona-se onde foram gastos estes recursos e quem ganha com a divulgação
errônea da falência do sistema. Por fim, é analisado o impacto da gestão de
política fiscal do governo sobre as contas do sistema. 3.
Conclusões: A forma de cálculo
atual do Sistema Previdenciário foge aos preceitos constitucionais, porém não
é ilegal, trata-se apenas de uma manobra fiscal para dar as autoridades maior
espaço contábil para a gestão fiscal do governo. Conclui-se que, a Previdência Social, que constitucionalmente
é um instrumento de distribuição de renda entre gerações, tornou-se na
verdade um mecanismo de transferência de riqueza da classe trabalhadora para
a classe capitalista. |
PALAVRAS-CHAVE: Previdência. Política fiscal. Seguridade. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TEORIA ECONÔMICA
TÍTULO: MODELO MKS: CICLO ECONÔMICO E INSTABILIDADE ESTRUTURAL: ESTUDO DOS EFEITOS DE ESCOLHAS DE POLÍTICA ECONÔMICA SOBRE A EVOLUÇÃO DAS TRAJETÓRIAS TECNOLÓGICAS EM DIFERENTES SETORES INDUSTRIAIS E DA ESCOLHA DE ESTRATÉGIAS INOVATIVAS EMPRESARIAIS SOBRE OS CICLOS ECONÔMICOS |
AUTOR(ES):
Marcos Antônio Avelino Soares (1); Paulo Fernando de Moura
Bezerra Cavalcanti Filho (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos e
Metodologia): Este trabalho
pretende analisar a influência que as políticas monetária e fiscal exercem
sobre as trajetórias cíclicas da economia através do modelo MKS. Para isto,
foi utilizado o programa computacional LSD (versão 5.1), onde simulações de
uma economia hipotética puderam ser realizadas. O objetivo da pesquisa é
responder qual é a melhor combinação entre as políticas econômicas que gera o
maior índice de emprego e o menor montante de dívida pública. Neste trabalho,
incorporou-se à política fiscal de expansão dos gastos públicos de 2% por
período (trimestral), dez alíquotas de TAXW - alíquota incidente sobre o
salário real dos trabalhadores - (10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%,
90%, 100%) combinadas com oito alíquotas de PM (0.125 p.p., 0.25 p.p., 0.375
p.p., 0.5 p.p., 0.625 p.p., 0.75 p.p., 0.875 p.p., 1 p.p.). Como conclusão,
pudemos constatar que as alíquotas tributárias baixas - TAXWB (10%, 20%, 30%)
- combinadas a políticas monetárias de banda larga – PML (0.625 p.p., 0.75
p.p., 0.875 p.p., 1 p.p.) - provocam uma trajetória explosiva para a dívida
pública. Esse fato evidencia quão ineficientes são essas políticas conjugadas.
Para trajetórias não-explosivas da dívida pública, a combinação que gera o
melhor nível de emprego é o TAXWM (TAXW Médio = 40%, 50%, 60%, 70%) combinado
à PME (Política Monetária Banda Estreita = 0.125 p.p., 0.25 p.p., 0.375 p.p.,
0.5 p.p.). Em relação à dívida, a melhor combinação é o de TAXWA (TAXW Alto =
80%, 90%, 100%) e PME. Por convenção, a combinação que gera conjuntamente
menor estoque de dívida e maior nível de emprego é TAXWA e PME. |
PALAVRAS-CHAVE: Modelo MKS.
Política Monetária. Política Fiscal. Dívida pública. Emprego. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: MODELO MKS: CICLO ECONÔMICO E INSTABILIDADE ESTRUTURAL: ESTUDO DOS EFEITOS DE ESCOLHAS DE POLÍTICA ECONÔMICA SOBRE OS CICLOS ECONÔMICOS E EVOLUÇÃO DAS TRAJETÓRIAS TECNOLÓGICAS EM SETORES INDUSTRIAIS |
AUTOR(ES): Lígia Ennes (1); Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho (5) |
RESUMO: 1.
Introdução (Objetivos e Metodologia):
Este artigo se apóia no modelo MKS, que integra as abordagens teóricas de
Minsky, Keynes e Schumpeter, devido à
capacidade e necessidade de juntar teorias que têm conceitos particulares,
porém convergentes e complementares, dentro do campo heterodoxo. O objetivo
deste trabalho é averiguar as conseqüências de distintas regras de Política
Econômica sobre aspectos macroeconômicos, tais como emprego e dívida, e
microeconômicos, especialmente, a evolução da produtividade do trabalho em
diferentes setores industriais: Setor de Bens de Capital, Bens
Supérfluo, Bens Básicos e de Matérias-Primas. E identificar que setores
industriais são favorecidos ou prejudicados, em seu desempenho inovativo,
conforme dada Política Econômica. Para
tanto, utilizam-se simulações computacionais do modelo de uma economia capitalista hipotética. 2.
Fundamentação Teórica: Para a
formulação teórica do Modelo MKS, integraram-se a instabilidade-minskyana e a
instabilidade-schumpeteriana, construindo um modelo de ciclo econômico
auto-organizativo e multissetorial, cujos movimentos microeconômicos,
formados por cada agente e firma, influenciam de forma agregada, mas não
somatória, as trajetórias macroeconômicas observadas. Esse modelo formaliza
dinamicamente os processos de acumulação de capital e mudança tecnológica em
uma economia constituída de setores produtivos variados, com aspectos
específicos de padrões de concorrência, de concentração técnica e econômica,
de etapas da cadeia produtiva, de inovação. Um setor bancário foi
explicitamente desenvolvido, complementando o conjunto de mercados
necessários à operação desta economia hipotética. 3.
Resultados e Conclusões: Este
estudo revelou que os efeitos são prejudiciais ou de melhoria sobre a
produtividade industrial, conforme o setor analisado e a política fiscal e
monetária empregada. A Política Monetária apresentou uma relação direta e
não-linear entre emprego e produtividade para cada tipo de Política adotada.
O efeito da expansão dos gastos obteve um efeito relativamente expressivo
sobre o desempenho do nível da produtividade nos diferentes setores. |
PALAVRAS-CHAVE: Modelo MKS. Produtividade industrial.
Política monetária. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: TEORIA DOS
FATORES DE PRODUÇÃO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS |
AUTOR(ES): Lucas Milanez de Lima Almeida (2); Nelson Rosas Ribeiro (5) |
RESUMO: 1. Introdução
(Objetivos/Metodologia): Este
estudo tem como objeto a teoria dos fatores de produção. O objetivo é mostrar
a fragilidade e a inconsistência das bases em que tal teoria está assentada,
e a sua incapacidade de explicar os fenômenos reais. O instrumental teórico
utilizado é a Teoria Econômica Marxiana que é explicitada apenas quando se
considera necessário, e a clareza da exposição o exige. 2. Resultados: Ao longo do trabalho constatou-se que, a teoria dos
fatores de produção, embora pretenda apresentar uma explicação para o
rendimento auferidos pelos diferentes fatores, apresenta, na melhor das
hipóteses, uma justificativa jurídica para tal distribuição. Esta teoria não
consegue identificar a verdadeira origem de cada uma destas remunerações.
Apresenta uma relação natural entre cada fator e sua remuneração como se
fosse inerente a eles a propriedade de colher espontaneamente uma parte da
riqueza social. 3. Conclusões: A teoria dos fatores de produção além de
profundamente ideológica, pois pretende justificar um critério
distributivo, não tem um rigor
científico para explicar a relação entre os fatores produtivos, suas funções
e suas remunerações. A crítica mostrou que, a partir da Teoria Econômica
Marxiana, consegue-se uma visão mais rigorosa das relações econômicas, que
são mascaradas quando analisadas à luz do paradigma neoclássico. A utilização
da TEM permitiu mostrar como o produto do trabalho humano é criado,
valorizado e distribuído, permitindo com isto, desvendar as múltiplas faces
do modo de produção capitalista. |
PALAVRAS-CHAVE: Economia. Fatores de
produção. Teoria marxiana. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: IDENTIFICAÇÃO
E ANÁLISE DE LEIS TENDENCIAIS DA TEORIA MARXISTA COM O USO DO MODELO
EVOLUCIONÁRIO MKS |
AUTOR(ES):
Kaio Glauber Vital da Costa (6); Paulo Fernando M. B.
Cavalcanti Filho (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O presente estudo demonstra que um mesmo modelo
formal é capaz de representar uma síntese das principais contribuições de
marxistas, pós-keynesianos e neoschumpeterianos. A dinâmica tecnológica e
competitiva schumpeteriana dos capitais industriais, a qual produz a
transformação das estruturas de mercado, produtivas e tecnológicas, e a
dinâmica monetária/financeira keynesiana dos capitais financeiros, a qual
produz a transformação da composição dos portfólios, dos retornos dos ativos
e do gerenciamento dos passivos são ambas incorporadas à análise marxista da
reprodução ampliada do capital. 2. Resultados:
A partir do modelo
micro-macrodinâmico multissetorial MKS simulações computacionais demonstram
as trajetórias teoricamente previstas: aumento da composição orgânica e
técnica do capital, queda da taxa de lucro, gasto com capital fixo
determinando lucros, ciclos financeiros e concorrência por inovação 4. Conclusões:
O principal resultado novo está na
necessidade de contínua expansão do crédito bancário e progresso tecnológico
para evitar a tendência à queda da taxa de lucro. |
PALAVRAS-CHAVE: Taxa de lucro. Modelo
multissetorial. Simulação computacional. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES):
Antonio Carneiro de Almeida Júnior (2); Nelson Rosas Ribeiro
(5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O presente trabalho, situado no campo teórico, tem
por objeto a teoria da concorrência em Marx. Tem por objetivos estabelecer os
fundamentos desta teoria e desenvolver alguns aspectos da mesma. Ele foi
elaborado a partir de leituras e análise crítica de uma bibliografia
selecionada. 2. Resultados: É feita uma análise da concorrência, desde a sua
gênese, em uma sociedade de produtores de mercadorias, até a sociedade
capitalista. Procurou-se também explicitar, nas duas sociedades, todos os
mecanismos que estruturam a economia. Como resultado do estudo, foi elaborada
uma teoria que pode servir de base às decisões empresariais na realidade
capitalista contemporânea. 4. Conclusões: A teoria elaborada permite concluir que, na
sociedade capitalista, atuam tendências que operam nas seguintes direções:
|
PALAVRAS-CHAVE: Concorrência. Teoria Marxista. Monopólio. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES):
Diego Mendes Lira (2); Nelson Rosas Ribeiro (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): Na atual deflagração de uma nova fase de crise na economia mundial, assumem uma maior importância as tentativas de identificar as várias reações que poderão ocorrer nos países latino-americanos, adequadas aos diversos estágios em que a economia de cada país se encontra, a fim de que se possa contribuir para a definição de políticas econômicas a serem adotadas, sendo este, o objetivo principal do presente trabalho. 2. Resultados: Verificou que de um modo geral, os países latino-americanos, representados por Brasil, Venezuela, Argentina e México são fortemente vulneráveis ao ciclo econômico global, mesmo no caso do Brasil e do México, que já atingiram um grau de desenvolvimento maior de suas economias, a ponto de já apresentarem uma trajetória cíclica bem definida, ao contrário da Venezuela e da Argentina, que apresentam características de crise refletida. 4. Conclusões: Em uma nova crise econômica mundial, os
países periféricos, inevitavelmente, serão atingidos e justamente em seu
setor mais frágil, o financeiro. O impacto e a reação serão diferentes
dependendo do grau de desenvolvimento em que o país se encontre. Países como
Venezuela e Argentina, que ainda não possuem participação ativa no ciclo
mundial, mas apenas uma participação passiva, poderão entrar de vez nesse
movimento da economia global. |
PALAVRAS-CHAVE: Crise. Teoria Marxista. América Latina.
Caribe. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
SETOR PÚBLICO I
AUTOR
(ES): Michelle Ferreira Gonçalves (6);
Andréa de Andrade Souza Freitas (6); Ataíde Martins Lisboa (6); Bruno Lopes Vilar (6); Nayana Ruth Mangueira de
Figueiredo (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O planejamento é o modo de organizar racionalmente o
sistema econômico a partir de certas hipóteses sobre a realidade. O objetivo
do trabalho é mostrar duas visões de planejamento que trouxeram resultados
positivos para o Brasil, comparando o Plano de Metas e o “milagre econômico
brasileiro”. 2. Resultados: O processo de substituição das importações e o
planejamento estratégico do Brasil fizeram com que o país vivesse momentos de
auge-declínio-auge, um ciclo não só econômico, mas social e político. A
partir de criações de instituições públicas, capazes de avaliar e planejar os
projetos brasileiros, no médio e longo prazo, o país desenvolveu um conceito
novo, que é planejar, para poder crescer de forma sustentada. Entre essas
instituições destaca-se a criação do BNDE, que teve papel significativo no
desenvolvimento nacional e regional. Através deste planejamento o país apresentou
um crescimento de 7% ao ano com o governo Juscelino Kubtischek, setorialmente
a indústria cresceu 11,3%, momentos não muito turbulentos, se comparado com o
“milagre”, já que no governo JK o país vivia em plena democracia. Em outro
momento o país viu sua economia crescer 11% ao ano, em um período de ditadura
militar, entre 1968-1973. 4. Conclusões: O Brasil ao longo do século passado passou por
momentos de crescimento eufórico, conhecido como “milagre econômico
brasileiro” e de crises. O processo brasileiro de planejamento só se tornou
possível com a crescente urbanização, crescimento demográfico e a busca
incessante para uma vida social melhor. O sucesso de um plano não está
intrínseco no curto prazo, mas sim na sua continuação, objetivando um crescimento
sustentado. |
PALAVRAS-CHAVE: Economia Brasileira. Planejamento. Crise. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: PANORAMA ECONÔMICO DO BRASIL NOS ANOS DE 1950 - 2006 |
AUTOR(ES):
Karinn Cristina do Vale (3); Poliana de Oliveira (3);
Shirley Pereira de Mesquita (1);
Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5) |
RESUMO: Introdução (Objetivos/Metodologia): O Brasil, no período do pós- segunda guerra, passou
por vários períodos de desenvolvimento, de crises cambiais e monetárias, de
estagnação e de recessão. Este trabalho tem como objetivo principal analisar
o comportamento das principais variáveis macroeconômicas do Brasil no período
de 1950 a 2006. Fundamentação teórica: Tem-se como suporte teórico o modelo de Thirlwall, que analisa o papel das
importações e das exportações sobre a taxa de crescimento do produto e como o
desempenho destas variáveis pode limitar o crescimento econômico. Resultados: No tocante à relação balança comercial / PIB, a
primeira constatação interessante é que os valores das exportações são muito
estáveis a partir de 1973. Na década de 60, as exportações estiveram na faixa
de 6% do PIB. A partir de 1973, elas atingiram cerca de 9,5% do PIB e foram
caindo lentamente, atingindo cerca 8,5% do PIB nos últimos anos. A
partir dos anos 90, o Brasil passou por mudanças importantes na sua economia:
o grau de abertura comercial e financeira aumentou; as empresas se tornaram
mais competitivas; houve um amplo processo de privatização; o combate à
inflação se converteu em prioridade; foram adotadas medidas severas de ajuste
fiscal. Conclusões: Conclui-se que no período de 1950 a 1980 quando o
Brasil apresentou um quadro de crescimento econômico com déficit na balança
comercial, o país passou por transformações na estrutura produtiva, sendo
configurada uma fase de crescimento com endividamento. No período 1981- 2006,
o saldo das transações correntes, apresentou-se negativo. A evolução das
importações brasileiras registradas principalmente a partir de 1990 surge com
a abertura econômica, resultado da eliminação de tarifas e da valorização do
câmbio (de 1994 a 1998). |
PALAVRAS-CHAVE: Brasil. Crescimento. Thirlwall. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: RUMOS DO EMPREGO NA PARAÍBA: TERCEIRIZAÇÃO E PRECARIZAÇÃO (1995-2005) |
AUTOR(ES): Danilo Regis da Cunha (6); Everton Rychelyson da Silva (6); Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5) |
Resumo: 1. Introdução (objetivos e
metodologia): A economia brasileira
passou por importantes modificações ao longo da década de 90. Durante esse
período, ocorreu a abertura da economia ao fluxo de comércio e de capitais
internacionais a queda na taxa de inflação a redução da presença do Estado na
economia. Estas mudanças estruturais tiveram efeitos importantes sobre o
ritmo e a estrutura do crescimento da economia. Entre 1990 e 1992, o país
viveu uma forte recessão, com redução do nível de atividade e aumento da taxa
de desemprego. A partir de 1993 e, mais intensamente, da estabilização em
julho de 1994, esse processo foi revertido, com crescimento da economia até
1997. Com o advento da crise asiática e da crise financeira internacional em
meados de 1998, ocorreu uma interrupção do crescimento econômico. O objetivo desse trabalho é
analisar os rumos desse emprego no Estado da Paraíba entre os anos de 1995 e
2005, analisando esse mercado e possíveis precarizações nas condições de
trabalho. Os dados foram obtidos através das PNAD’s, no banco de dados do
IBGE. 2.
Fundamentação teórica: O
modelo teórico utilizado neste trabalho leva em consideração as mudanças de
cenário nacional como não poderia deixar de ser, influenciam na formação e
composição da estrutura demográfica e geração de emprego. 3. Resultados e conclusões: Verifica-se que houve mudanças
significativas na formação de variáveis de peso como PIA, PEA, PNEA, PO, PD.
A PIA no Estado aumentou, assim como a formação da PEA. O numero de pessoas
desempregadas aumentou, e a taxa de ocupação em 2005, comparada a 1995, tem
diminuído. Variáveis como sexo, idade, escolaridade, também foram estudas
mostrando que houve uma diminuição da desigualdade entre homens e mulheres no
mercado, mas a remuneração pela força de trabalho mais qualificada tem
diminuído, em termos proporcionais entre os anos em estudo, dando a entender
a existência de uma possível precarização desse mercado. |
PALAVRAS-CHAVE: Mercado de trabalho. Abertura da economia.
PEA. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: GASTOS CORRENTES E O IMPACTO SOBRE O CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO |
AUTOR(ES): Josival Ramalho de F. Neto (6); Marcília Nobre Gadelha (6) ; Márcio Trovão D. Cavalcanti (6); Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos e
Metodologia): Neste trabalho
abordaremos os gastos públicos correntes e quais seus impactos sobre o
crescimento econômico brasileiro no período compreendido entre 1999 e 2007,
além de mostrar qual sua relação entre carga tributária, investimento, taxa
de câmbio e taxa de juros. 2.
Fundamentação Teórica: Assim para
apresentar este trabalho será utilizado o modelo de Economia Aberta o qual
tem como pressupostos básicos: os fatores de produção e a função de produção
que determinarão o produto da economia; o consumo como uma função direta do
nível de renda disponível dos agentes econômicos; e, o investimento como uma
função inversa da taxa de juros real da economia. Assim, como o produto será
igual a soma do consumo, investimento, gastos do governo e exportações
líquidas, podemos rearranjar estas variáveis e a partir de então obter um
modelo em que a conta de capital será igual à conta-corrente. 3. Resultados e
Conclusões: Desta forma analisaremos quais são os impactos dos gastos
correntes sobre as contas públicas, e conseqüentemente sobre o crescimento
econômico, bem como definindo quais ajustes na política fiscal e monetária
devem ser tomadas para que haja equilíbrio entre elas. |
PALAVRAS-CHAVE: Gastos correntes. Crescimento econômico.
Política fiscal. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: A EVOLUÇÃO
DOS GASTOS PÚBLICOS POR FUNÇÃO E POR GRUPO DE DESPESAS NO PERÍODO DE 1980 A
2006 |
AUTOR(ES):
Patrícia Araújo Amarante (2); Ivan Targino Moreira (5) |
RESUMO: Este
artigo objetiva analisar a composição dos gastos públicos e sua participação
no PIB, no período de 1980/2006, buscando mensurar a destinação e a alocação
de recursos efetuados pelo governo no período em análise. Para tanto, foram
utilizadas duas formas de apresentação das despesas: por função e por
categorias econômicas. A primeira permite avaliar as prioridades governamentais
com relação à aplicação de recursos nos diferentes setores. A sua evolução no
período em análise demonstrou alterações significativas com relação à
participação de cada função no montante total dos gastos governamentais.
Quanto a sua natureza econômica, as despesas são divididas em: a) despesas
correntes, representando os gastos de manutenção da máquina estatal; b)
despesas de capital, os gastos com investimentos realizados. Essa subdivisão
reflete o dimensionamento da participação das despesas nos principais
agregados da análise econômica, bem como a concretização dos objetivos
governamentais de promoção do crescimento econômico e de redistribuição de
renda, identificando-se quatro principais categorias: Custeio, Investimento,
Transferências e Inversões Financeiras. Durante praticamente todo o período
estudado, as despesas correntes, incluindo-se basicamente as despesas do
governo com pagamento de pessoal, consumo, manutenção e encargos da dívida,
mantiveram-se mais elevadas em comparação com as despesas de capital que, por
sua vez, correspondem tanto os investimentos em obras e instalações quanto em
integralização de capital de outras empresas. A participação dos gastos como
proporção do PIB, apresentou momentos de oscilações independentes entre essas
duas variáveis, períodos de correlações positivas e situações de dispersão. |
PALAVRAS-CHAVE: Gastos públicos. Alocação de recursos. Prioridades governamentais. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: A EVOLUÇÃO
DAS RECEITAS PÚBLICAS POR CATEGORIA ECONÔMICA NO PERÍODO DE 1980 A 2007 |
AUTOR(ES):
Jorge Henrique Norões Viana (1);
Ivan Targino Moreira (5) |
RESUMO: 1.
Introdução (Objetivos): Este artigo
analisa o comportamento das receitas da União durante o período de 1980 a
2007, tanto em sua forma agregada (receitas totais), como em suas formas um
pouco mais desagregadas (Receitas Correntes, Receitas de Capital e Operações
de Crédito – Refinanciamento). 2. Metodologia: Os dados necessários à elaboração do trabalho foram
obtidos no site do Banco Central. As informações em valores nominais foram
deflacionadas, utilizando-se o IGP-DI, ano base 2007. Para a análise,
trabalhou-se com as taxas de crescimento das variáveis estudadas. As informações
também foram apresentadas sob a forma de gráficos, que serviram para ilustrar
as principais tendências observadas no período. 3. Fundamentação teórica: A fundamentação teórica do trabalho está pautada nos
ensinamentos da contabilidade nacional, de um lado, e no modelo keynesiano,
que estabelece uma relação entre o desempenho das receitas públicas e o
comportamento do PIB, de outro lado. Com efeito, no modelo keynesiano, ao
contrário do que defendiam os economistas clássicos, o estado tem um papel
ativo no funcionamento dos sistemas econômicos, pois a política fiscal ao
incidir sobre o nível da demanda agregada tem capacidade de influir no nível
da produção. 4. Resultados:Ao final verificou-se que, não apenas o valor do
Produto Interno Bruto, mas também a inflação, a dívida pública e as
tentativas deliberadas de sanar o déficit público brasileiro, tiveram grande
influência sobre o comportamento das receitas públicas entre 1980 e 2007. |
PALAVRAS-CHAVE:
Receitas Públicas. Política
econômica. Brasil. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
MERCADO DE TRABALHO, DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E POBREZA
TÍTULO: ADMISSÃO E DISPARIDADE SALARIAL NO MERCADO DE
TRABALHO FORMAL DO NORDESTE DO BRASIL EM 2005: UM ESTUDO PARA OS
TRABALHADORES ADMITIDOS POR REEMPREGO E POR PRIMEIRO EMPREGO |
AUTOR(ES): Michelle Ferreira Gonçalves (1) ; Paulo Aguiar do Monte (5) |
RESUMO: O
percentual de trabalhadores jovens (entre 16 e 24 anos) no mercado de trabalho
é altamente significativo (aproximadamente 21 milhões de trabalhadores, em
2005). Destes, uma parcela menor se encontra ocupada no mercado formal (pouco
mais de 6 milhões). Dentre as razões enumeradas para este baixo percentual de
inserção formal destaca-se, principalmente, a pouca experiência dos jovens,
que acaba refletindo, também, na sua remuneração. Entretanto, esta falta de
experiência profissional pode ocultar a existência de discriminação salarial.
1. Introdução (Objetivos/Metodologia): Objetivo: Investigar os principais condicionantes da admissão
e da determinação salarial, este estudo fez análises comparativas entre o
volume de trabalhadores admitidos por primeiro emprego e os admitidos por
reemprego no mercado formal de trabalho da região nordestina. Metodologia: No referente à parte descritiva, procura-se
caracterizar o perfil socioeconômico dos trabalhadores recém-admitidos
(primeiro emprego e reemprego) no Nordeste, conforme sua unidade da federação
e faixa etária. No que respeita a parte econométrica, serão feitas duas
análises: na primeira, aplica-se o teste de igualdade de médias, com o
intuito de verificar a existência de diferença salarial entre os
trabalhadores admitidos por primeiro emprego e os admitidos por reemprego. Na
segunda, estima-se a parcela do diferencial salarial referente às habilidades
dos trabalhadores e a parcela referente à discriminação, pelo procedimento de
Oaxaca (1973). 2. Resultados: A análise descritiva e econométrica ratificaram a
existência de uma segregação ocupacional e diferenciação salarial entre os
dois grupos de trabalhadores admitidos no mercado formal: os admitidos via
primeiro emprego e os admitidos via reemprego. 4. Conclusões: Por fim, este diagnóstico mostra que o perfil e a
forma de inserção ocupacional dos trabalhadores ocorrem de forma heterogênea,
quase sempre favorável aos trabalhadores com maior experiência. Neste
contexto, visando modificar essa disputa desigual no mercado de trabalho,
faz-se necessário a que Políticas Públicas de geração de emprego sejam
criadas com a missão de gerar oportunidades iguais de empregabilidade. |
PALAVRAS-CHAVE: Primeiro Emprego. Admissão. Salário. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: O EMPREGO DO IDOSO NO MERCADO DE TRABALHO:
EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL A PARTIR DA PNAD DE 2005 |
AUTOR(ES):
Vivian dos Santos Queiroz (1); Hilton Martins de Brito Ramalho
(5); Guilherme de Albuquerque Cavalcanti (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): Este artigo analisa os
determinantes da participação do idoso no mercado de trabalho brasileiro e
dos rendimentos do trabalho principal. A partir de dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2005, foi estimado um modelo de
determinação conjunta de participação/aposentadoria e salários dos idosos no
mercado de trabalho, permitindo controle para atributos produtivos
não-observados que geram auto-seleção dos idosos trabalhadores na população. 2. Resultados e Conclusões: Os resultados encontrados
permitem concluir que a permanência e/ou reinserção do idoso no mercado
dependem principalmente do investimento em capital humano, uma vez que tanto
os rendimentos do trabalho quanto os salários de reserva estimados aumentam
com o grau de instrução, evidências que mantêm regularidade após o controle
de características pessoais não-observadas. |
PALAVRAS-CHAVE: Emprego do idoso. Mercado de trabalho. Brasil. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O
objetivo do trabalho foi analisar a estrutura da política de seguro
desemprego no Brasil, sob a ótica do modelo principal agente com risco moral,
e compará-la com aquela considerada ótima. A política ótima utilizada como
parâmetro de comparação foi arbitrada como sendo aquela desenvolvida em
vários dos artigos analisados. 2. Resultados: O
atual esquema de seguro desemprego no Brasil está em desacordo com duas
principais questões sugeridas nas políticas ótimas, que são valor do
benefício decrescente ao longo do tempo e a imposição de uma taxa de
reemprego. 3. Conclusões: Sob a
ótica do modelo principal-agente com risco moral, o esquema de seguro
desemprego atualmente aplicado no Brasil é ineficiente e não contribui para
induzir os segurados na busca do reemprego. |
PALAVRAS-CHAVE: Seguro-desemprego. Risco moral. Benefício. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: ANÁLISE DO
PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL (PETI) NA PARAÍBA. |
AUTOR(ES):
Breno Borba (6), Bruna Araújo (6); Débora Rennata (6);
Fernanda Braga (6); Stivien Thomas (6); Fernanda Santos
(5) |
RESUMO: Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo deste trabalho é identificar a
incidência do PETI no estado da Paraíba e mostrar a atuação e a atividade
social do PETI no país e especificamente no Estado da Paraíba no período
2006-2007. O
PETI é um programa do Governo Federal, que visa erradicar todas as formas de
trabalho de crianças e adolescentes menores de 16 anos e garantir que
freqüentem a escola e atividades sócio-educativas. Esse programa, gerido pelo
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, foi instituído em 1996
e é desenvolvido em parceria com os diversos setores dos governos estaduais,
municipais e da sociedade civil. A metodologia utilizada para elaboração do
trabalho consiste numa análise geral sobre a estrutura do PETI e seus
objetivos, através de construções gráficas, resultados empíricos e dados
coletados de forma indireta, ex-post, portanto, com dados secundários
extraídos do site Portal Transparência vinculado ao Governo Federal, sobre a
distribuição dos recursos do PETI entre os municípios paraibanos. Resultados: Verificou-se que 154
municípios paraibanos são contemplados pelo programa, com diferentes graus de
participação dos recursos transferidos pelo PETI no PIB destes municípios. O
PETI oferece ainda os seguintes benefícios: apóia e orienta as famílias
beneficiadas por meio de atividades de capacitação e geração de renda;
fomenta e incentiva a ampliação do universo de conhecimentos da criança e do
adolescente, por intermédio de atividades culturais, desportivas e de lazer
e, estimula a mudança de hábitos e atitudes, buscando a melhoria da qualidade
de vida das famílias, numa estreita relação com a escola e a comunidade. Conclusões: Entre as iniciativas empreendidas para
alteração da exploração laboral de crianças e de adolescentes, registra-se
que Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), transferiu, em
2006-2007, cerca de vinte milhões de reais aos municípios paraibanos. |
PALAVRAS-CHAVE: PETI. Paraíba. Trabalho infantil. Geração de Renda. . |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: A EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS DE COMBATE À POBREZA
NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL NO
PERÍODO DE 1994 A 2007 |
AUTOR(ES):
Ninóthica Vieira de Andrade (4); Guilherme Albuquerque
Cavalcanti (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O presente estudo faz menção ao trabalho e às
políticas de erradicação da pobreza no Nordeste, procurando expor os esforços
das administrações dos diferentes níveis de governo O objetivo desse estudo é
analisar a evolução das políticas de combate à pobreza no Nordeste do Brasil
no período de 1994 a 2004. A metodologia aplicada, nessa pesquisa pode
receber diversos tipos de classificações. Quanto aos objetivos, a pesquisa
possui uma natureza predominantemente descritiva
e quanto aos procedimentos técnicos, classifica-se nossa pesquisa como sendo:
Bibliográfica e ex post-facto. 2. Resultados:
De acordo
com os benefícios concedidos aos estados da região Nordeste, 7.799 mil famílias,
estão incluídas no Programa Bolsa Escola, 275 mil famílias no Programa Bolsa
alimentação, O auxílio-Gás possui 192.283 e 22.307 mil famílias incluídas no
cadastro do Cartão Alimentação. Estudos mostraram que a junção de todos esses
programas em um único, denominado de Bolsa-Família que possui 5.481.199
beneficiados no total, foi importante para um melhor monitoramento e
avaliação dos recursos repassados pelo governo para o programa. Constatou-se,
que esses recursos chagam efetivamente às famílias que dele necessitam e que
atendem aos critérios impostos para o seu ingresso. 3. Conclusões: As Políticas Públicas além de garantirem
uma melhor distribuição da renda devem estar fundamentadas em educação básica
e de qualidade. Dada a importância da educação, que é um instrumento capaz de
capacitar, principalmente crianças e jovens para o mercado de trabalho e
romper o problema da pobreza que assola milhares de pessoas no país e em
especial, na região Nordeste. No
entanto, este objetivo só será alcançado, mediante a eliminação da exclusão
social de grande parcela da população e um crescimento econômico mais
equilibrado com a ajuda de programas de desenvolvimento social. |
PALAVRAS-CHAVE: Bolsa-Família. Desenvolvimento. Pobreza no
Nordeste. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DADA UFPB (CAMPOS I) SOBRE
A DESIGUALDADE E A POBREZA. |
AUTOR(ES): Marcella Braga Tavares (1); Yara Toscano Dias Rodrigues(1); Ignácio Tavares (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo desse trabalho é investigar a forma como
os paraibanos percebem a pobreza e a desigualdade interpessoal de renda. Em
razão das dificuldades práticas de conduzir uma pesquisa dessa natureza numa
amostra representativa do estado da Paraíba, essa pesquisa vai se restringir
à cidade de João Pessoa. Esse
trabalho será baseado em uma investigação empírica. As informações serão
coletadas através de questionários aplicados em um grupo de indivíduos. O
formato do questionário será semelhante ao utilizado pelo ISSP em um estudo
sobre percepção da desigualdade de renda realizado no Brasil. 2. Resultados: De acordo com os resultados obtidos na pesquisa de campo, para os
universitários, o valor monetário encontrado é bem superior, em média,
R$549,16 e eles acreditam que cerca de 60% da população paraibana possui uma
renda que não ultrapassa a linha da pobreza. Assim, acredita-se existir um
maior número de pobres na Paraíba do que realmente existe e julgam que essas
pessoas em condição de pobreza apresentam um nível de renda bem mais elevado
do que se verifica na realidade objetiva. Esse nível de renda subjetivo para
ser considerado pobre é mais que o dobro do valor real e objetivo. Através da
análise econométria constatou-se que em bairros de renda média mais alta, a
percepção de pobreza é menor, já os bairros de renda média mais baixa possuem
uma percepção maior da pobreza, ou seja, o ambiente social em que as pessoas
estão inseridas contribui para uma percepção mais apurada ou não do nível de
pobreza. 4. Conclusões: Verifica-se então que os resultados das teorias presentes na Psicologia e na Economia Comportamental, que buscam explicar a percepção que as pessoas apresentam do mundo ao redor e, portanto, a visão que apresentam da realidade, foram harmônicos com os estudos empíricos. Portanto, conclui-se que um dado grupo pode compreender a pobreza a partir de seus núcleos ideológicos ou representações em comum acerca do objeto, que envolvem conceitos, imagens e o senso comum. |
PALAVRAS-CHAVE: Desigualdade. Pobreza. Percepção. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
CONJUNTURA ECONÔMICA I
TÍTULO: PRODUTO
INTERNO BRUTO BRASILEIRO NO 1º TRIMESTRE DE 2008 |
AUTOR(ES):
André
Ferreira (6); Jefferson Bruno (6); Íris Stefani Viana
de Oliveira (6); Janiedja Gomes Bandeira (6) ; Fernanda
Santos (5) |
RESUMO: 1.Objetivo: O grupo Atividade
Econômica das Contas Nacionais tem como objetivo analisar o desempenho do
Produto Interno Brasileiro divulgado trimestralmente, fazendo uma análise da
conjuntura econômica brasileira em períodos recentes. 2. Metodologia: A pesquisa foi realizada
tomando-se por base dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE. Após transformação dos valores correntes em valores
constantes, analisa-se o comportamento do PIB em seus diferentes componentes
da Produção e Consumo. As informações coletadas servem de base para a
montagem do Boletim de Análise de Conjuntura, divulgado trimestralmente, e
apresentado ao público interno e externo a UFPB. 2. Resultados: No 1º trimestre de 2008, o
Produto Interno Bruto Brasileiro atingiu 665.525 milhões de reais,
apresentando um crescimento de 0,7%, em relação ao trimestre imediatamente
anterior, e 5,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Na
composição do Valor Adicionado a preços básicos, o destaque negativo fica
para o setor agropecuário, enquanto que a indústria vem acompanhando o
crescimento da demanda interna. O setor de serviços, que detém maior
participação na composição do Valor Adicionado, mantém seu ritmo de
crescimento. Nesse trimestre, observa-se também a diminuição das exportações
brasileiras nos dois segmentos de análise, e uma evolução das importações de
bens e serviços. 3. Conclusões: Conclui-se que o Produto
Interno Brasileiro no primeiro trimestre de 2008 apresenta-se em ritmo de
crescimento, porém existe a preocupação em relação ao saldo da balança
comercial brasileira, a aceleração da inflação, e a elevação da taxa básica
de juro pelo banco central como fatores preocupantes para a economia. |
PALAVRAS-CHAVE: PIB. Conjuntura Econômica. Contas
Nacionais. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: ANÁLISE DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL BRASILEIRA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008 |
AUTOR(ES):
Bruna Araújo Souza (3), Débora Rennata Brandão (3),
Raquel Cristina Felipe Cabral (3) Shirley Pereira de Mesquita (3); Ivan Targino (5) |
RESUMO: 1.Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo desta pesquisa é analisar o
comportamento da produção industrial e de suas subdivisões (seções,
categorias e subsetores industriais), ao longo do tempo. Destacam-se duas
análises específicas, a comparação com o trimestre imediatamente anterior e
com o mesmo trimestre do ano anterior. Os dados utilizados são do banco de
dados SIDRA, disponibilizado pelo IBGE. A variável empregada é a produção
industrial em número índice de base mensal fixa sem ajuste sazonal, com base
média de 2002 igual a 100. 2. Fundamentação teórica: Tem-se como suporte teórico a teoria keynesiana da
produção e do emprego. 3.
Resultados: A produção industrial do Brasil
ao longo do tempo vem apresentando um comportamento crescente. No entanto nos
dois últimos trimestres do ano o comportamento é diferenciado. O terceiro e
quarto apresentam o aquecimento da economia e o primeiro e o segundo um
desaquecimento da produção industrial, não obstante o volume de produção e o número de empregados da indústria cresceram no
primeiro trimestre de 2008, na comparação com o quarto trimestre de 2007,
contrariando a tendência histórica de arrefecimento da atividade industrial
no primeiro trimestre do ano. O desempenho da indústria, e da economia em
geral, é resultado do forte crescimento dos investimentos no período. No
primeiro trimestre de 2008, a produção física da indústria de transformação
cresceu 6,3% frente ao mesmo período acumulado do ano anterior. Foi o melhor
desempenho desde janeiro-março de 2004, quando a taxa atingira 6,8% fazendo
com que as expectativas dos empresários é que este crescimento da
demanda seja contínuo, portanto as previsões são de que nos próximos
trimestres a produção industrial cresça em maiores proporções. 4. Conclusões: A Produção
industrial tem apresentado um comportamento ascendente nos últimos 4 anos.
Este é decorrente, principalmente, do crescimento da demanda interna,
impulsionada pelo aumento das transferências do governo à população, a
ampliação da massa real de salários, a expansão do crédito e o crescimento
nos investimentos, que representa um papel muito importante neste contexto. |
PALAVRAS-CHAVE: Produção industrial. Demanda interna. PIB.. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS PREÇOS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008 |
AUTOR(ES):
Sérgio Costa de Albuquerque (3), Vanessa Galdino Mendes de
Farias (3); Ivan Targino (5) |
RESUMO: Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo desta pesquisa é analisar o
comportamento da inflação no primeiro trimestre de 2008. Destacaremos o
comportamento dos preços no trimestre em análise, e também destacaremos
analises comparativas com o trimestre anterior e com o mesmo trimestre do ano
anterior. Os dados utilizados são do IBGE, caso do INPC, e da Fundação
Getúlio Vargas, dados referentes ao IGP-DI e seus componentes. Fundamentação teórica: Tem-se como fundamentação teórica o regime de metas
de inflação. Resultados: A inflação brasileira vem apresentando um
comportamento crescente desde o ano passado. No entanto, esses valores, no
primeiro trimestre de 2008, apresentaram valores menos expressivos. No
trimestre que analisaremos, o valor registrado pelo IGP-DI foi de 2,08%, no
trimestre anterior esse índice registrou um aumento de 3,30%, porém no mesmo
período do ano anterior a taxa registrada foi de 0,88%. O IPC-DI, componente
do IGP-DI, e o INPC, que medem a variação de preços relativa ao consumo das
famílias, apresentaram um comportamento diferente: os valores registrados no
trimestre em questão foram superiores aos do trimestre anterior. A grande
influência que tem empurrado para cima as taxas de inflação é o setor
alimentício. Esse setor foi fortemente afetado pela
crescente demanda internacional por alimentos, visto que, o preço dos grãos
nos EUA tem aumentado e o consumo em países como a Índia e a China tem
aumentado consideravelmente. Conclusões: A curva ascendente
que a inflação tem apresentado desde o ano passado é reflexo de um aumento
internacional da demanda por alimentos, seja por problemas climáticos que tem
atingido regiões produtoras como a Europa e a Austrália, seja pelo aumento da
renda em países como a China e Índia, ou também, pelo aumento das regiões de
plantio destinadas à produção de biocombustível, visto que, o preço do
petróleo vem apresentando consideráveis altas e a utilização de recursos
energéticos renováveis e ecologicamente corretos tem sido defendida como
meios de contenção do aquecimento do planeta. |
PALAVRAS-CHAVE: Inflação. IGP-DI.
INPC. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: DESEMPENHO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA NO
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008 |
AUTOR(ES):
Antonio Rênio Meira da Nóbrega Junior (6); Ivan Targino Moreira
(5) |
RESUMO: 1. Objetivo: O estudo aborda o desempenho da produção
agrícola brasileirA durante o primeiro trimestre de 2008. 2. Metodologia: A análise efetua uma comparação da produção
agropecuária brasileira do primeiro trimestre com a produção do igual período
do ano anterior, bem como com do
último trimestre de 2007. Os dados foram obtidos junto à FIBGE (Levantamento
Sistemático da Produção Agrícola). 3.
Resultados: O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola
(LSPA), publicada mensalmente pelo IBGE, configurava uma safra de Grãos –
Cereais, Oleaginosas e Leguminosas - para sua estimativa de maio último,
superior em 9,72 % à constatada no ano passado. Comparativamente, as
perspectivas apontam para uma colheita de 145,8 milhões de toneladas, frente
aos 132,9 e 116,9 milhões obtidos, respectivamente, em 2007 e 2006. Em termos
absolutos, a safra deste ano representa um incremento de 12,9 milhões de
toneladas, ante os 16,1 milhões observados em 2006/2007. Assim, a produção
tende a crescer num ritmo menor no corrente ano. Destacam-se como principais responsáveis
pela evolução no quadro, a 1º e 2º safra de milho, ambas com uma variação
absoluta de 3,5 e 3,1 milhões de toneladas, segundo as estimativas. Em que
pese o aumento de 12,9 milhões. No
total, o produto responde por mais de 50% do aumento absoluto. Vale ressaltar
que tal fato deve-se ao aumento da área plantada, impulsionado pelo crescente
demanda americana, que no último ano pressionou fortemente os preços das commodities. Por outro, a safra de
soja promete um incremento inferior ao obtido no ano anterior, 2,84%,
relativamente aos 11,14% de 06/07. Já as safras trigo e algodão herbáceo,
apresentam uma evolução de 28,12% e 64,46%.
4. Conclusão:
A se confirmarem as previsões, a produção de lavouras no corrente deverá ter
um bom desempenho, contribuindo para aliviar a pressão altista sobre os
preços dos alimentos. |
PALAVRAS-CHAVE: Produção
agrícola. Brasil. Análise de conjuntura. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
CONJUNTURA ECONÔMICA II
TÍTULO: ANÁLISE DOS RESULTADOS APRESENTADOS NO SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS BRASILEIRO NO ANO DE 2007 |
AUTOR(ES):
Brunno Falcão (1); Fernanda Leite (6); Marcília
Gadelha (6); Herbet Vinicius Gaspar (2); Márcia Batista
da Fonseca (5). |
RESUMO: Introdução: Este trabalho faz parte do projeto de extensão
ANÁLISE CONJUNTURAL COMO SUPORTE À ASSESSORIA SÓCIO-ECONÔMICA DOS MOVIMENTOS
SOCIAIS E ÀS ENTIDADES DE CLASSE, GRUPO DE SETOR EXTERNO. O objetivo geral
foi construir uma base de dados sobre o Setor Externo Brasileiro em 2007, com
periodicidade trimestral para servir como instrumento de informação sobre o
balanço de pagamentos da economia. Metodologia: Para a consecução dos objetivos foi necessária uma
dinâmica de estudo em grupo que permitiu a formação continuada do banco de
dados e analise dos mesmos, tendo em vista a utilização de boletins de
conjuntura oficiais divulgados pela imprensa e pela Internet. Resultados: Em 2006, a balança comercial registrou superávit de
US$40 bilhões em 2007, resultado 13,8% inferior ao de 2006 devido ao aumento
crescente das importações facilitadas pela apreciação cambial. O maior
crescimento das importações ocorreu na compra de matérias primas e produtos
intermediários. O déficit em serviços foi agravado pelo item viagens e
transportes, houve uma diminuição na despesa líquida com juros e aumento nas
remessas de lucros. Na conta de capital e financeira percebe-se que o
ingresso dos investimentos diretos no Brasil foi realizado na maioria pelo
aumento da participação, além disso, houve aumento nas aplicações em renda
fixa devido aos elevados juros internos. O saldo do Balanço de pagamentos foi
superavitário e no acumulado há mais de US$ 180 bilhões de reservas
internacionais. Conclusões: Este tipo de estudo permite o acompanhamento das
informações acerca do comportamento das contas do Balanço de Pagamentos e sua
interface com variáveis macroeconômicas como renda, emprego, juros, moeda
etc. e uma articulação da teria econômica com a realidade brasileira. |
PALAVRAS-CHAVE: Balanço de Pagamentos.
Transações correntes. Conta de capital e
financeira. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: DESEMPENHO DA POLÍTICA MONETÁRIA BRASILEIRA NO
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008 |
AUTORES:
Maria Emilia Vila Nova (6); Alysson
André Oliveira Cabral(5) |
RESUMO: 1. Objetivo: O trabalho objetiva discutir o desempenho
da política monetária brasileira
durante o primeiro trimestre de 2008. 2.
Metodologia: Os dados que embasaram a análise foram
colhidos junto aos sites do Banco Central do Brasil e da Receita Federal. A
análise efetua uma comparação da política fiscal brasileira do primeiro
trimestre com a produção do igual período do ano anterior, bem como com do
último trimestre de 2007. Foram levantadas informações a respeito do PIB, da
composição da receita e das despesas governamentais. 3.
Resultados: O Copom (Comitê de Política Monetária) manteve a taxa
básica de juros da economia em 11,25% a.a., sem viés, nas reuniões de janeiro
e março. Apesar de apontar riscos inflacionários em escala global e pressões
domésticas advindas de demanda aquecida, inclusive em setores pouco expostos
a competição externa e, cujos efeitos da flexibilização monetária dos últimos
meses ainda estão por se fazer sentir em sua plenitude. Uma das
justificativas foi evitar que maior incerteza no horizonte de curto prazo se
propague para um horizonte de longo prazo. As projeções de inflação pelo chamado
cenário de mercado, que leva em conta as expectativas do mercado para a taxa
Selic e para a taxa de câmbio na véspera da reunião do Copom, apresentaram
comportamento semelhante ao observado no cenário de referência. As projeções
pelo cenário de mercado apontam que o IPCA deverá ficar acima da meta, tanto
em 2008 quanto em 2009. A
base monetária restrita, formada pelo Papel-Moeda Emitido (PME) e pelas
Reservas Bancárias, apresentou retração de -12,10% no trimestre, provocada
principalmente por uma redução de -13,04% no PME. As Reservas Bancárias
recuaram -9,88%, no mesmo período. 4. Conclusão:
Os indicadores continuaram a apresentar
descasamento entre as taxas de juros de curto e médio prazo, apontando para
uma expectativa de elevação na taxa básica de juros nos próximos meses. O
IPCA acumulado nos últimos 12 meses apresenta taxa superior ao centro da meta
de 4,50% de inflação, indicando que a meta final da política monetária ameaça
desviar da trajetória desejada havendo, portanto, a possibilidade de adoção
de uma política monetária contracionista. |
PALAVRAS-CHAVE: Política
monetária. Inflação. Brasil. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: DESEMPENHO DA POLÍTICA FISCAL BRASILEIRA NO
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008 |
AUTOR(ES):
Semíramis Mangueira (6); Paulo Fernando de Moura Bezerra
Cvalcanti Filho (5) |
RESUMO: 1. Objetivo: A pesquisa analisa o desempenho da política
fiscal brasileira durante o primeiro trimestre de 2008. 2.
Metodologia: Os dados que embasaram a análise foram
colhidos junto aos sites do Banco Central do Brasil e da Receita
Federal. A análise efetua uma comparação da política fiscal brasileira do
primeiro trimestre com a produção do igual período do ano anterior, bem como
com do último trimestre de 2007. Foram levantadas informações a respeito do
PIB, da composição da receita e das despesas governamentais. 3.
Resultados: No primeiro trimestre de
2008, o Brasil apresentou um recorde de economia, foi o maior Resultado
Primário desde a implantação de 1999, com a implantação do regime de metas de
superávit primário, além disso, representa o primeiro superávit nominal da
série histórica. O principal fator deve-se ao aumento das receitas da União,
mesmo com o fim da CPMF. O resultado de R$ 31 bilhões ou 6,44% do PIB foi
impulsionado pelo aumento da arrecadação do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa
Jurídica) e da CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido), juntas, registraram
aumento de 30,8%, cerca de R$ 8,5 bilhões a mais em comparado com o mesmo
período de 2007. As despesas do governo federal no trimestre, que em
2007 representavam 16,60%, em 2008 reduziram para 15,98% do PIB. No entanto,
em valores nominais as despesas primárias aumentaram de R$ 99,4 bilhões para R$ 107,6
bilhões, uma expansão de 8,25%. A redução dos juros da Dívida foi causada
pela queda dos juros básicos da economia. A dívida total alcançou a cifra de
R$ 1,27 trilhão. A dívida federal externa caiu 3,3%, em valores nominais
passou a R$ 135 bilhões, devido ao aumento dos resgates de títulos. A dívida
interna, porém aumentou 2%, fechando o trimestre a R$ 1,14 trilhões, fato
relacionado ao volume de emissões serem superior ao volume de resgates de
títulos públicos. 4. Conclusão:
O crescimento da economia e a política de redução de juros foram os
principais responsáveis pelos resultados positivos obtidos durante o primeiro
trimestre de 2008. |
PALAVRAS-CHAVE: Política fiscal.
Dívida pública. Brasil. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES):
Michelle Ferreira Gonçalves (1); Paulo Aguiar do Monte (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo central do trabalho é Analisar o desempenho dos indicadores de emprego no
mercado de trabalho brasileiro, durante o primeiro trimestre de 2008. Metodologia: As informações utilizadas na análise foram obtidas
junto ao IBGE (Pesquisa Mensal de Emprego) e junto ao Ministério de Trabalho
e do Emprego. Os dados do primeiro
trimestre foram comparados com os do igual período do ano anterior, assim
como com os do trimestre imediatamente anterior. 2. Resultados: O primeiro trimestre de 2008 apresentou indicadores
favoráveis à dinâmica do emprego, quando comparado ao trimestre do ano
anterior (2007). As informações obtidas junto ao IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), através da Pesquisa Mensal de Emprego, e ao MTE
(Ministério do Trabalho e Emprego) sinalizaram um crescimento de 2,2% na
População Economicamente Ativa em relação ao primeiro trimestre de 2007, o
que significa um aumento, aproximado, de 500 mil pessoas na força de
trabalho. Em relação à taxa de desocupação observou-se uma redução nos três
meses analisados (janeiro, 12,1%; fevereiro 9,9%; março de 14,1%), em relação
ao primeiro trimestre de 2007. Já no mercado de trabalho formal, os
indicadores também foram positivos, visto que o número de trabalhadores com
carteira assinada aumentou em 8,7%, 8,4% e 8,7%, respectivamente, em janeiro,
fevereiro e março, quando comparado aos mesmos meses do ano anterior. Por
fim, a geração de 1.772.204 novos postos de trabalho formais no Brasil (março
de 2007 a março de 2008) confirma a dinâmica favorável à expansão do emprego. 4. Conclusões: O desempenho do mercado de trabalho durante o
trimestre em estudo foi favorável não só em relação ao volume do emprego,
quanto também em termos de formalização das relações de trabalho. |
PALAVRAS-CHAVE: Primeiro Emprego. Admissão. Salário. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
MONITORIA
AUTOR(ES):
Aflaudizio Antunes de Oliveira (2); Liédje Bettizaide Oliveira
de Siqueira (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo desta pesquisa foi avaliar a entrada de
egressos do Programa de Monitoria do Departamento de Economia da UFPB na
carreira acadêmica. Para tanto, foi realizada uma busca de quanto
ex-monitores do curso participantes, entre os anos de 1996-2005, se encontram
cadastrados no currículo Lattes do CNPq. Considerou-se envolvidos na carreira
acadêmica todo aquele que declarou estar exercendo a atividade docente ou que
esteja inserido em algum programa de pós-graduação. 2. Resultados: De acordo com esta fonte de dados, se obteve que
cerca de 40% dos ex-monitores do programa estão exercendo alguma atividade
acadêmica. Dentre o grupo dos ex-monitores, encontrou-se ainda que 3 deles já
possuem a titulação de doutor, 13 são doutorando, 4 são mestres e 5
mestrandos. Verificou-se ainda que 7 destes são professores de Instituições
de Ensino Federal. 4. Conclusões: Existe, portanto, evidências favoráveis que a
passagem pela monitoria pode ter contribuído, de alguma forma, para o interesse
destes pela atividade de ensino e com isto cumprido com uns dos principais
desígnios do programa, qual seja, despertar o aluno para a carreira docente. |
PALAVRAS-CHAVE: Monitoria. Vida acadêmica. Docência. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: UMA
AVALIAÇÃO INTERNA DA MONITORIA DO DE: OPINIÃO DOS PROFESSORES E MONITORES
SOBRE O PROGRAMA |
AUTOR(ES):
Antonio Fernandes Maia Filho (2), Liédje Bettizaide O. de
Siqueira (5). |
RESUMO: Esse estudo tem como objetivo fazer uma avaliação do programa da monitoria junto aos
professores do Departamento de Economia e aos alunos-monitores. A pesquisa de
avaliação da monitoria foi feita com os alunos monitores do curso de economia
e com o corpo docente de tal departamento. Foram aplicados questionários
objetivos a ambos os grupos e a partir de tais questionários foi possível a
construção de diversos índices quantitativos e
qualitativos. Os dados mostram que 80% dos professores que já
possuem monitores afirmaram que a atividade de monitoria propicia formação
acadêmica mais ampla. Unanimemente, todos os professores declararam que a
atividade de monitoria contribui para formação dos monitores e ajuda no
funcionamento da disciplina. Essas afirmações provavelmente os levam a que no
próximo ano letivo todos esses professores queiram continuar solicitando
monitores. Dos professores que
declararam não possuir monitores, 50% afirmaram que o motivo para essa fato é
a dificuldade de encontrar monitor para sua disciplina. Em relação aos
alunos-monitores, do total de 16 destes, foram entrevistados 14 alunos. A
distribuição de suas respostas: 57% dos monitores alegam que houve SIM
programação das suas atividades como monitores. 85,7% dos monitores alegam
ter havido participação em atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão. Todos os monitores afirmam que a atividade
de monitoria contribuiu para uma formação acadêmica mais ampla e contribuiu
para o melhor funcionamento da disciplina. Concluiu-se que o processo de monitoria contribuiu
para o melhor desempenho das disciplinas além de aproximar o aluno do
professor, estimulando assim vocações acadêmicas nos monitores. |
PALAVRAS-CHAVE: Monitoria. Alunos-Monitores. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES): Gabriela Bezerra de Medeiros (2), Luciano Sampaio Menezes Bezerra (5) |
RESUMO: Este
trabalho objetivou o aperfeiçoamento do curso de Análise Microeconômica I,
através da organização e digitalização das notas de aula do professor,
posteriormente disponibilizadas na internet para os alunos, utilizando os
programas do Word, Excel e Paint. As aulas são referentes à Teoria do
Consumidor e à Teoria da Firma. A primeira teoria compreendeu aulas,
baseadas, sobretudo no livro de Varian, sobre Restrição Orçamentária,
Preferência, Utilidade, Escolha, Demanda, Preferência Revelada, Equação de
Slutsky, Incerteza, Excedente do Consumidor e Demanda de Mercado. A teoria da
firma incluiu aulas sobre Tecnologia, Maximização de Lucro, Minimização de
Custo, Curvas de Custo, A Oferta da Firma e a Oferta da Indústria. O trabalho
permitiu um maior acesso do material aos alunos além de possibilitar uma
mudança na didática do professor que passou a dedicar mais tempo a exercícios
em sala de aula. |
PALAVRAS-CHAVES: Aulas digitadas. Microeconomia. Monitoria. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: TENDÊNCIA
DA TEORIA SMITHIANA: UMA ABORDAGEM A TENDÊNCIA DA TEORIA ECONÔMICA ATUAL
SEGUNDO A OBRA DE ADAM SMITH |
AUTOR(ES):
Paulo Fernandes da Silva Júnior (2);
Alexandre Lyra Martins (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): A teoria econômica de Adam Smith é o marco inicial
no tratamento da economia como ciência. O livro ‘A Riqueza das Nações’, foi
base para uma série de pesquisas de diversos estudiosos, os quais buscavam na
obra de Smith um norte em meio ao conturbado mundo novo da economia
capitalista. A obra de Smith foi comentada, defendida ou criticada, por
teóricos de várias áreas do conhecimento humano. Considerando o recente
contexto histórico de mudanças sociais e tecnológicas, cabe indagar se o
paradigma Simthiano ainda é referência para estudos da economia. O presente
trabalho procura avaliar, a partir das contribuições científicas publicadas
em periódicos da área de economia reconhecidos na comunidade acadêmica, e
editados nos últimos dez anos, se há discussão em torno das idéias de Smith e
se há uma linha de pesquisa predominante, de forma a definir uma tendência;
apontando para pontos mais sólidos em sua teoria, que sobrevivem às
transformações sócio-econômicas. 2. Resultados: Nos artigos lidos e abordados podemos
notar que existe uma discussão contemporânea sobre as teorias propostas por
Smith demonstrando que o alcance de sua análise, não se esgota em seu
contexto histórico, mas é referência para a produção acadêmica e para a
teoria econômica atual. Sendo encontrado vários trabalhos com temas
concernentes a obra e pessoa de Adam Smith, isto reflete que a obra A Riqueza
das Nações ainda é tema de debates e proporciona temas que devem ser
abordados e pensados nos dias de hoje. 3.
Conclusões: Entre outras temáticas exploradas pelos
pesquisadores contemporâneos, a temática do papel do Estado é a mais
recorrente. Com Smith temos o liberalismo econômico sendo apresentado e
defendido, no período atual temos o neoliberalismo econômico, trazendo a
bandeira da redução da intervenção do Estado na vida econômica da sociedade.
Com as abordagens apresentadas podemos notar que o tema não está totalmente
definido, existindo propostas que são a favor e contra uma saída total ou uma
tomada total das decisões econômicas pelo Estado. Deve haver um meio termo,
se apresentado como grande caso de solução o início e o fim desta
participação do Estado. |
PALAVRAS-CHAVE: Economia. Teoria econômica. Desenvolvimento econômico. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: CONCENTRAÇÃO,
ESPECIALIZAÇÃO E EVOLUÇÃO NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DA PARAÍBA, NO
PERÍODO DE 1995 A 2005 |
AUTOR(ES):
Sabrina Martins de Araújo (2); Magno Vamberto Batista da Silva
(5) |
RESUMO: As
evidências empíricas sobre a distribuição das atividades econômicas no Brasil
mostram que sua indústria está concentrada nas regiões Sudeste e Sul,
sobretudo no estado de São Paulo, apesar da desconcentração industrial
ocorrida nas últimas décadas. Esta característica concentradora da indústria
também é observada dentro das unidades da federação. O presente trabalho tem
como objetivo verificar a concentração, a especialização e a evolução da
indústria de transformação da Paraíba, no período de 1995 a 2005. Existem
diversos argumentos teóricos sobre concentração da atividade econômica no espaço.
A explicação tradicional reside na dotação natural de recursos, enquanto que
a combinação de economias de aglomeração, retornos crescentes de escala e de
custos de transporte são elementos que também explicam a concentração
geográfica das atividades. Os dados deste trabalho foram coletados a partir
da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, publicada pelo Ministério do
Trabalho e Emprego. Para mensurar a concentração e a especialização na
atividade industrial, utilizou-se a participação do emprego e o coeficiente
de GINI. As evidências obtidas apontam que o estado da Paraíba é
especializado nos seguintes gêneros industriais: Fabricação de produtos
alimentares e bebidas; fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de
combustíveis; preparação de couro e fabricação de artefatos de couro;
fabricação de produtos têxteis; Fabricação de produtos de minerais não
metálicos; confecção de artigos de vestuário e acessórios, fabricação de
artigos de borracha e plástico. Embora as participações de cada divisão
industrial se modifiquem, tal padrão industrial permanece ao longo do período
analisado. É possível também verificar em quais cidades da unidade da
federação essas atividades estão concentradas, onde se destacam João Pessoa,
Campina Grande e Santa Rita como os grandes pólos industriais da Paraíba.
Segundo dados de emprego da RAIS, no período compreendido entre 1995 e 2005,
foi confirmada a alta concentração da atividade industrial dentro do estado,
fato que pode ser comprovado através do coeficiente de GINI, o qual
apresentou, em 1995, 2000 e 2005, respectivamente, os seguintes índices:
0,96; 0,95 e 0,96. |
PALAVRAS-CHAVE: Concentração Industrial. Indústria de Transformação. Paraíba |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: A
EVOLUÇÃO DOS COMPONENTES DO PIB PELA ÓTICA DA DESPESA NO PRIMEIRO MANDATO DO
GOVERNO LULA (2003-2006) |
AUTOR(ES):
Danielle
Luiz Vicente (6), Nadja Simone Menezes Nery de Oliveira (6)
e Fernanda Santos (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): Este trabalho objetivou analisar o desempenho do
crescimento econômico (PIB) brasileiro pela
ótica da despesa, no período de 2003 –2006, de forma a ver a proporção
do aumento a cada ano e quais os fatores que contribuíram para essa ascensão.
A razão para a escolha da análise do PIB por essa ótica baseou-se no
pressuposto de ser a demanda efetiva o principal determinante do ritmo da
atividade econômica. Este foi realizado com base em coletas de dados
secundários extraídos de site do IBGE e de boletins do Banco Central.
O PIB é um indicador que avalia o esforço produtivo de uma economia num
determinado período de tempo. Como o fluxo de produção tem como destino o
consumo e formação de capital, conseqüentemente, a medida do PIB representa
também o total dos gastos dos agentes econômicos em consumo de bens e
serviços nacionais e importados, em investimentos para ampliação da
capacidade produtiva ou manutenção de equipamentos. 2. Resultados: Nos primeiros
quatro anos analisados houve um crescimento em todos os itens que compõem o
PIB pela ótica da despesa, porém sendo inferior a 3% , devido à inédita
combinação de fatores positivos, tais como: crescimento econômico com
inflação baixa e geração de emprego, expansão das exportações com ampliação
do mercado interno, aumento do crédito e do investimento a redução constante
da taxa de juros e do risco-país. No item consumo, o aumento foi dado pela
recuperação da massa de rendimentos, redução dos juros, valorização cambial,
a redução tanto do nível quanto da volatilidade da inflação, a programas
sociais e o aumento das aposentadorias e do salário-mínimo. No caso dos
investimentos, o aumento se deu por conta da redução da taxa de juros. Os
gastos públicos aumentaram em resposta a elevação das receitas e das
reservas. Quanto às exportações líquidas, que apresentou um saldo positivo
com o crescimento do comércio mundial e dos preços do commodities
agropecuárias e metálicas, e também pelas políticas de promoção das
exportações adotadas nos últimos anos. 3.Conclusões: Concluímos que
a economia brasileira apresentou taxas de crescimento modesta no período,
mesmo assim, favorecendo a melhoria das condições de vida da população, pois
o aumento do nível de renda levou a um maior consumo e investimento,
aumentando o nível de emprego. Vale ressaltar também a situação das contas
externas que conheceu uma melhoria sensível ao longo desses anos. |
PALAVRAS-CHAVE:
PIB. Despesas. Crescimento. Governo
Lula. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
ESTUDOS SETORIAIS DA ECONOMIA BRASILEIRA
TÍTULO: MICRO E
PEQUENAS EMPRESAS: UMA ANÁLISE DA ATUAÇÃO ECONÔMICA NO BRASIL E NA PARAÍBA NO
PERÍODO DE 1998 A 2006 |
AUTOR(ES):
Ailza Silva de Lima (1); Danielle Luiz Vicente (1);
Paulo Fernando de M. B. Cavalcanti Filho (2) |
RESUMO: 1.
Objetivo:O trabalho tem como objetivo analisar o
comportamento das micro e pequenas empresas no território brasileiro e no
estado da Paraíba, durante o período de 1998 a 2006. A razão pela escolha
desse estudo se deu pela relevante importância que as MPEs (Micro e Pequenas
Empresas) têm apresentado no ritmo da atividade econômica brasileira. Isso
ocorre pela significativa participação no PIB (Produto Interno Bruto)
brasileiro, na geração de emprego e renda em nível nacional e na Paraíba e
sua participação nas exportações do país. 2.
Metodologia: Para tanto, este estudo foi realizado com base em
coletas de dados estatísticos obtidos junto ao IBGE, SEBRAE e alguns textos
bibliográficos. 3.
Resultados: Diante dos dados analisados, constatou-se que no
decorrer de cada ano, cerca de 450 mil novas MPEs são criadas no país, entre
essas estão representados todos os setores de atividades, que vão desde a
produção de equipamentos de alta tecnologia até a execução de serviços mais
simples, no entanto a concentração é naqueles essenciais para o cotidiano das
pessoas, como alimentação, vestuário e construção civil. De acordo com IBGE,
existem cerca de 4 milhões de negócios formais relativos às MPEs,
significando 99% dos estabelecimentos privados do País. Em relação à
participação das MPEs nas exportações brasileiras, esta vem apresentado um
crescimento negativo, onde certamente parte desse pior desempenho deve-se a
mortalidade destas e á redução do número de empresas dedicadas ás atividades
de exportação. Em relação à Paraíba, em 2006 possuía cerca de 52 MPEs
exportadoras, juntas elas foram responsáveis por 3,4% do total exportado pelo
Estado. 4.
Conclusão: Concluímos que as MPEs vêm contribuído de forma
positiva no crescimento e desenvolvimento do País, pois além de servirem de
diretriz para suavizar o desemprego, constituem uma alternativa de ocupação
para uma parcela da população que tem condição de desenvolver seu próprio
negócio, e em uma alternativa de emprego formal ou informal. Com isso, capta
uma grande parcela da força de trabalho excedente que em geral tem pouca
qualificação e não encontra emprego nas empresas de maior porte. |
PALAVRAS-CHAVE: Micro e pequenas empresas.Exportação. PIB. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES):
André Oliveira Viana (6);Paulo Fernando de M. Bezerra
Cavalcanti Filho (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): A presente
análise visa identificar as principais empresas que compõe o setor
aeronáutico brasileiro, mostrando suas características e a forma como
contribuem para o crescimento do setor. Com destaque para a EMBRAER, por ser
uma empresa de maior representatividade do setor aeronáutico brasileiro no
mundo. 2. Resultados:
A
indústria aeronáutica tem um impressionante desenvolvimento no Brasil. Hoje
produzimos aviões, helicópteros,
seus conjuntos e partes estruturais, motores, seus componentes e peças,
equipamentos de radiocomunicação e navegação, sistemas e equipamentos
embarcados e para o controle do tráfego aéreo. Também são oferecidos serviços
de manutenção, reparo e revisão geral de aeronaves de diversos portes,
motores, componentes e equipamentos de sistemas de bordo, além de serviços de
projeto e engenharia e serviços industriais relacionados. O setor aeronáutico brasileiro possui apenas uma grande
e principal empresa integradora de aviões, sob a qual toda cadeia produtiva
está estruturada; Fabrica e integra apenas aviões leves e de médio porte; A
produção da principal fabricante e integradora depende, quase que
exclusivamente, de fornecedores externos; A escala de produção das empresas
fornecedoras nacionais depende muito da principal fabricante e integradora;
Possui uma única empresa que é integradora de helicópteros. Esse segmento
emprega diretamente cerca de 24 mil pessoas e somente a Embraer emprega cerca
de 70% dos trabalhadores do setor. Principais empresas componentes do setor aeronáutico brasileiro: Embraer, Neiva, Aeromot, Helibrás, Avibrás, Tectran,
Mectron, Target, Gespi, Aeroeletrônica. 4. Conclusão: O setor aeronáutico brasileiro contribui de forma bastante
significativa no conjunto dos setores de liderança do Brasil. |
PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento. Setor aeronáutico. Produção.Empresa. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR:
Fernando Robson(6); Paulo Fernando de M. B. Cavalcanti Filho(5) |
RESUMO: A
integração econômica entre países vem sendo uma forma de organização e
ajustamento econômico muito utilizado na economia moderna global, com isto
formando-se um novo desafio do comércio mundial, como por exemplo, a consolidação da União Européia como uma verdadeira
união monetária e o surgimento de importantes acordos regionais como o Acordo
de Livre Comércio da América do Norte - NAFTA e o Mercado Comum do Sul -
MERCOSUL, entre outros, Na América Latina, diversas tentativas de integração
têm sido observadas ao longo das últimas décadas, cuja influência da Comissão
Econômica para a América Latina e Caribe – CEPAL é marcante. Entretanto, o
destaque dado a CEPAL pela sua contribuição teórica à integração econômica
regional é bastante tímido na literatura econômica sobre economia
internacional.A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL)
foi criada em 25 de fevereiro de 1948, pelo Conselho Econômico e Social das
Nações Unidas (ECOSOC), e tem sua sede em Santiago, Chile. A CEPAL é uma das
cinco comissões econômicas regionais das Nações Unidas (ONU). Foi criada para
monitorar as políticas direcionadas à promoção do desenvolvimento econômico
da região latino-americana, assessorar as ações encaminhadas para sua
promoção e contribuir para reforçar as relações econômicas dos países da
área, tanto entre si como com as demais nações do mundo. Posteriormente, seu
trabalho ampliou-se para os países do Caribe e se incorporou o objetivo de
promover o desenvolvimento social e sustentável. Em 1996, os governos-membros
atualizaram sua missão institucional, estabelecendo que a Comissão deve
desempenhar-se como centro de excelência, encarregada de colaborar com seus
Estados-membros na análise integral dos processos de desenvolvimento. Esta
missão inclui a formulação, seguimento e avaliação de políticas públicas e a
prestação de serviços operativos nos campos da informação especializada,
assessoramento, capacitação e apoio à cooperação e coordenação regional e
internacional. Todos os países da América Latina e do Caribe são membros da
CEPAL, junto com algumas nações desenvolvidas, tanto da América do Norte como
da Europa, que mantêm fortes vínculos históricos, econômicos e culturais com
a região. No total, os Estados-membros da Comissão são 44 e 8 membros
associados, condição jurídica acordada para alguns territórios
não-independentes do Caribe. |
PALAVRAS-CHAVE: Integração econômica. América Latina. Caribe. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES):
Tatiana (6); Jean Pierre (6); Paulo Fernando de M.
Bezerra Cavalcanti Filho (5) |
RESUMO: 1. Introdução
(Objetivos/Metodologia): O nosso trabalho tem como objetivo analisar o setor
do Bioetanol, destacando o histórico do setor e sua contribuição para
economia brasileira e previsões futuras. 2. Metodologia: A pesquisa é baseada em dados obtidos através de pesquisas na
internet e com a verificação da veracidade dos mesmos. Os métodos utilizados
têm por base os conhecimentos obtidos no estudo de vários autores até o
período do curso em que nos situamos. 3.Resultados: Até o estágio que se encontra a nossa pesquisa
obtivemos uma série de dados que mostra o cenário atual do setor e suas tendências,
bem como a tecnologia utilizada, os investimentos e as metas do governo
federal, os maiores produtores no setor, e o cenário externo e
concorrência. 4. Conclusões: A pesquisa e os conhecimentos obtidos durante o
curso de economia nos permite concluir que o cenário é favorável ao
desenvolvimento do setor no Brasil, basta que sejam realizados investimentos
tanto do governo como privado, busca de mercado internacional e alguns
ajustes internos para aperfeiçoamento do setor. |
PALAVRAS-CHAVE: Bioetanol. Política pública. Mercado. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES):
Patrícia Alves Pereira (6); Emanuelle Alìcia Santos de
Vasconcelos (6); Paulo Fernando M. B. Cavalcanti Filho (5) |
RESUMO: 1.
Introdução
(Objetivos/Metodologia): Este trabalho tem o objetivo de apresentar os
aspectos principais, bem como a evolução ao longo do tempo e a situação atual
do setor petrolífero, um dos setores que compõem a PDP (Política do
Desenvolvimento Produtivo), mais especificamente, onde se pretende consolidar
e expandir a liderança de tal setor, visto que este tem projeção
internacional e capacidade competitiva. 2.Metodologia:
Para analisar os aspectos principais e a evolução ao longo do tempo,
levantamos dados estatísticos e séries históricas, para assim termos uma
idéia da situação atual do setor e suas perspectivas de investimentos. 3.Resultados: Em
nossa análise identificamos que o setor petrolífero apresenta-se em expansão.
Até junho deste ano, foram gerados por este setor mais de 245 mil novos
postos de trabalho. Desde então, a participação da indústria nacional dos
investimentos do setor de petróleo e gás aumentou de 57% para 75%, e o
crescimento da participação do conteúdo local nesse seguimento implicou, nos
últimos anos, em encomendas adicionais de bens e serviços no mercado nacional
da ordem de 5,2 bilhões de dólares. 4.Conclusões: O
petróleo não é consumido diretamente, e sua utilização final pela sociedade
requer o emprego conjunto de uma parcela considerável de fundos disponíveis
para investimentos e, sobretudo, na forma de infra-estrutura urbana de modo
geral. O petróleo é a energia principal que faz mover toda a economia,
implicando que quaisquer oscilações que
venha a ocorrer em seus preços, isso terá impacto na economia como um
todo. |
PALAVRAS-CHAVE: Petróleo. Economia brasileira. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES):
Luis Gonzaga Madruga Coelho Filho (6);
Paulo Fernando M. B. Cavalcanti Filho (5) |
RESUMO: 1.
Introdução (Objetivos/Metodologia): O setor de Papel e Celulose é de grande importância
para a economia brasileira. Tal setor gera milhares de empregos diretos e
indiretos, além de desempenhar uma importante função no desenvolvimento
social regional. Devemos dar principal destaque para a produção de celulose
de eucalipto de fibra curta, pois nosso país é um dos grandes exportadores
mundiais dessa categoria. Este sucesso está relacionado às excelentes
condições competitivas, já que o Brasil dispõe de vantagens ligadas ao clima,
extensão territorial e tecnologia florestal, que propiciam um baixo custo da
matéria-prima principal, a madeira. Diante de tais circunstâncias constatamos
a importância de um estudo detalhado do setor. Portanto, através de notícias
e dados específicos, buscaremos com o presente trabalho, abordar os
principais aspectos e perspectivas da indústria de papel e celulose brasileira.
2.
Resultados: Dada a importância do setor, o presente estudo, como
já falado, é de grande relevância. Vale salientar que, atualmente, o Brasil é
o 6º maior produtor de celulose do mundo. No caso do papel, nosso país possui
menor expressão, sendo o 11º colocado. São várias as empresas expressivas que
atuam no ramo, com destaque para Aracruz, Suzano e Votorantim. 3.
Conclusões: Concluímos
que com a boa gestão das empresas, aliada às políticas públicas adequadas,
com a implementação de estratégias eficazes, o setor terá, no futuro, uma
importância ainda maior. No entanto, existem desvantagens ligadas aos altos
custos financeiros praticados no País, a uma carga tributária elevada e às
deficiências referentes à infra-estrutura, destacando-se energia, transporte e
portos. |
PALAVRAS-CHAVE: Exportação. Celulose. Papel. Eucalipto. Vantagens comparativas.
Desenvolvimento. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES):
Renata Amaral de Santana (6);
Paulo Fernando M. B. Cavalcanti Filho (5) |
RESUMO: 1.Introdução
(Objetivos/Metodologia): Entre os principais produtos
brasileiros de exportação, as carnes ocupam lugar de destaque. Com sua
significante relevância entre as preferências do consumidor, o setor de
carnes tornou-se um eixo do sistema alimentar. Nosso objetivo na presente
pesquisa será o de discutir o desempenho do comércio brasileiro de carnes nos
períodos recentes e mensurar os impactos das estratégias e expectativas econômicas
em nosso País. 2. Resultados:
O produtor brasileiro, que em sua maioria é um grande conhecedor
do potencial deste mercado, tem obtido elevado êxito no agronegócio, o
que torna a maior indicação do
potencial e do quanto se tem avançado neste setor. Nosso país possui o maior rebanho comercial do
mundo segundo dados do IBGE, FNP, USDA, SECEX.. Participar das negociações
globais com os países compradores tem sido fundamental para seu crescimento.
A quebrar barreiras tarifárias e a intensificação da tecnificação, do
profissionalismo e zelo pela qualidade do nosso produto vem dando grandes
dimensões a este setor na economia. Com sua posição privilegiada para este
crescimento no ocidente, associada a uma situação especialmente favorecida
por variadas condições climáticas e de território de invejáveis qualidades, o
Brasil destaca-se no mercado internacional. A todo este ambiente incomparável
soma-se a vocação pecuária arraigada de nosso povo desde a época da colônia.
No tocante à avicultura nacional, ela é uma das mais tecnificadas, qualificadas e
respeitadas no mercado internacional. Dentro do complexo brasileiro de carnes, ela é
considerada a atividade mais dinâmica. A profissionalização alcançada, o alto
grau de tecnificação e conhecimento apropriado podem ser apontados como
responsáveis pelos avanços conseguidos. 3. Conclusões: A longo prazo, analisando o desempenho dos
últimos anos, a perspectiva para o mercado brasileiro de carnes é de contínuo
crescimento. Os números comprovam o
elevado grau de desenvolvimento da produção para consumo doméstico e de
exportação de carnes dos últimos anos no Brasil. |
PALAVRAS-CHAVE: Exportação. Avicultura. Mercado. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES): Vitor Rodrigues (6); Paulo
Fernando de Moura B. Cavalcanti Filho (5) |
RESUMO: 1. Introdução
(Objetivos/Metodologia): O estudo analisa o perfil das Forças Armadas, em
relação à atual produção tecnológica e cientifica, estudando a sua contribuição para o
progresso econômico. 2. Desenvolvimento: As despesas militares
somam $24,94 bilhões e $108.94 bilhões (2008 e 2009 estimativa),
representando 2,8% (2008) e (2009) 10,8% (estimativa) do PIB. O Brasil começa a percorrer o caminho empregado
pelos países desenvolvidos - Estados Unidos à frente - ou seja, reconhecer
que a política de geração de tecnologia nas áreas de ponta realiza-se,
prioritariamente, através de seus ORÇAMENTOS DE DEFESA. Hoje, o Brasil
conta com apenas 500 empresas voltadas para produção na área de Defesa, de
alto valor agregado. A Indústria de Defesa cresce, mostrando que pode ser um caminho para
vultuosas exportações. Nos últimos
anos, vêm aumentando a freqüência com que trabalhos brasileiros de pesquisa
científica são aceitos nas mais prestigiosas revistas especializadas do mundo
inteiro. De acordo com o Instituto de Informação Científica, o Brasil passou
a ocupar, em 2006, a 15ª posição mundial no que se refere ao número de
artigos científicos publicados. O Brasil ainda ressente-se muito de que o
avanço de sua ciência produz poucos efeitos práticos no campo do
desenvolvimento tecnológico. O número de patentes não acompanha esse
progresso da ciência nacional. Tanto as patentes registradas localmente quanto
as registradas nos EUA são extremamente tímidas para o potencial brasileiro.
As universidades brasileiras concentram-se em desenvolver pesquisas para a
dita ciência pura, não voltada no primeiro momento a aplicações práticas,
enquanto que as empresas buscam simplesmente importar tecnologias de outros
Países, em um movimento prático e imediatista. Elas não têm a mínima tradição
e cultura em desenvolver tecnologia, o que é um perigo para o futuro de uma
nação que se pretende inserida em um mundo de elevada competição. 3. Conclusão: O Brasil precisa atingir uma verdadeira integração
entre a pesquisa produzida pelas universidades e a conseqüente aplicação
prática voltada às suas empresas, para que ela tenha repercussão expressiva
na produção de desenvolvimento tecnológico. Todos continuarão perdendo com o
atual descompasso. Esse pífio desempenho brasileiro decorre tanto da escassez
de estímulos e de investimentos públicos, quanto da baixa eficácia dos marcos
regulatórios, necessários para garantir a parceria com a iniciativa privada.
O desenvolvimento tecnológico inovador alcançado a partir da ciência deve ser
visto como altamente relevante e reconhecido como uma contribuição efetiva a
uma determinada área e deve até ter um compromisso com o desenvolvimento do
País. |
PALAVRAS-CHAVE: Pesquisa. Desenvolvimento. Defesa Nacional, Inovação. Tecnologia.
Investimento. Indústria militar. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: SIDERURGIA
NO BRASIL: DESEMPENHO ATUAL E PERSPECTIVAS PARA 2009 A 2012 |
AUTOR(ES):
Jefferson Fernandes da Franca (6); Paulo Fernando de M. B.
Cavalcanti Filho (5) |
RESUMO: 1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O Brasil, historicamente, possui uma forte
competitividade na produção de bens primários, porém atualmente vem se
destacando em setores, mais avançados tecnologicamente. Segundo dados do
Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), alguns
desses setores no Brasil chegam a ter forte participação mundial e poder de
competitividade frente aos países mais industrializados. Um destes setores é
a siderurgia, que, na década de 90 passou por grandes transformações, tanto
do ponto de vista da sua reestruturação societária quanto da aceleração dos
investimentos que alcançaram US$ 10,2 bilhões no período 1994/00. O objeto de
estudo do presente trabalho foi verificar como esses investimentos
repercutiram no setor siderúrgico brasileiro e como este tem se inserido no
mercado mundial, bem como as perspectivas de investimentos no médio prazo
(2012). Tomou-se como base, a posição das empresas brasileiras no mercado
mundial, o valor agregado em sua produção, sua contribuição na balança
comercial além de outros dados que em conjuntos nos dão um panorama do setor. 2. Resultados: Observou-se que o setor siderúrgico brasileiro é
composto por indústrias de alta qualidade produtiva. Conta a seu favor,
diante do mercado internacional, que os custos de produção no país são
competitivos internacionalmente e o mercado interno é forte demandante dos
bens produzidos. 3. Conclusões: Os investimentos
recentemente anunciados, que objetivam o aumento da capacidade produtiva o alto nível de gestão das empresas e a
continuidade do crescimento da demanda interna contribuirão para que as
indústrias siderúrgicas brasileiras acelerem seu crescimento, conquistando
mercados e contribuindo para o desempenho da economia brasileira. |
PALAVRAS-CHAVE: Siderurgia. Investimentos. Empresas brasileiras.Mercado
internacional.Competitividade. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
AUTOR(ES): Felipe Oliveira Pinheiro (6);
Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho (5) |
RESUMO: 1. Introdução
(Objetivos/Metodologia): O principal objetivo desse estudo é
demonstrar como está inserido o setor minerador brasileiro no mercado interno
e externo, suas características e sua perspectiva de crescimento. Destacando
também o Estado da Paraíba, que se apresenta fortemente no âmbito nacional
como um grande produtor de alguns minerais. 2. Resultados:
A mineração num
país com as dimensões do Brasil, o quinto do mundo em área superficial, com
suas características geológicas invejáveis, é uma das bases mais sólidas de
apoio dessa economia e fornece uma sustentação importante para o
desenvolvimento de todo seu parque industrial, de modo que atinge níveis de
destaque mundiais, com resultados que o colocam entre os maiores produtores
do mundo em determinadas áreas do setor minerador. Na Paraíba, com
mais de cem empresas atuando na extração de
minerais não metálicos a indústria mineral representa, hoje, um dos segmentos
mais importantes da economia paraibana.
Bentonita, calcário, granito e vermiculita estão entre os principais minérios,
explorados na Paraíba, que têm se destacado com produções para o mercado
interno e externo. Pesquisas indicam que o setor mineral no estado garante
emprego, hoje, para mais de cinco mil pessoas, entre empresas do segmento e a
garimpagem. Com os diversos dados analisados, nós podemos perceber que
o setor minerador vem em escala crescente em vários dos seus segmentos. Esse
cenário favorável da mineração,devido ao crescente aquecimento do mercado e a
necessidade de absorção de trabalhadores qualificados estão gerando uma
grande aumento de oferta de empregos nos últimos tempos. 3. Conclusões: Volumosos investimentos
previstos no setor minerador, que tem como principais objetivos aumentar o
nível de produção, qualificação mão-de-obra e continuidade de crescimento da
demanda, serão de fundamental importância para o bom desempenho da economia
brasileira nos próximos anos. |
PALAVRAS-CHAVE: Mineração. Investimentos.Produção. Mão-de-obra. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
TÍTULO: O DESAFIO
DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA |
AUTORES:
Antonio Carlos Maia (6); Carlos Edson (6); José
Felinto Neto (6); Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho
(5) |
RESUMO: 1. Objetivo: O objetivo desse presente estudo é analisar a questão do desenvolvimento sustentável no contexto do desenvolvimento do sistema capitalista. Para isso iremos abordar a variável Renda como propulsora do desenvolvimento sustentável. 2. Resultados: Foi feita uma análise histórica do surgimento do termo Desenvolvimento Sustentável e verificou-se que apesar de ser uma preocupação não tão recente, os governos e as empresas ainda não são conscientes do seu dever e acabam por maximizar o curto prazo. Através de observações feitas por estudiosos sobre esse tema, o crescimento será limitado pela finita capacidade de absorção do nosso meio ambiente e, portanto, algo deve ser mudado para suprir tais limitações ou até mesmo chegar a outro significado para a palavra ‘limitado’. Em relação à variável renda, vimos que no período do milagre econômico brasileiro a renda se expandiu, porém a sociedade como um todo não teve um ganho significativo com tal crescimento, levando até mesmo à exclusão social. O modelo de Kaldor foi utilizado como fundamentação teórica a fim de explicar tal fato. 3. Conclusão:Chegamos à conclusão que a renda tem um duplo caráter como propulsor do desenvolvimento sustentável e que, portanto, nesse ponto de vista, o modo de produção capitalista é paradoxal quando exposto ao desenvolvimento sustentável. |
PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento
sustentável. Capitalismo. Crescimento. |
(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria;
(3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.
Nº |
AUTORES |
PÁGINAS |
1 |
Aflaudizio Antunes de Oliveira |
31, 65 |
2 |
Ailza Silva de Lima |
72 |
3 |
Alexandre
Lyra Martins |
68 |
4 |
Alysson
André Oliveira Cabral |
61 |
5 |
Anderson Rodrigues de Farias |
30 |
6 |
Anderson Rodrigues |
29 |
7 |
André Ferreira |
55 |
8 |
André Oliveira Viana |
73 |
9 |
Andréa de Andrade Souza
Freitas |
41 |
10 |
Antonio Carlos Maia |
82 |
11 |
Antonio Carneiro de Almeida Júnior |
38 |
12 |
Antonio
Fernandes Maia Filho |
66 |
13 |
Antonio Rênio Meira da Nóbrega Junior |
58 |
14 |
Antonio Teixeira Neto |
15 |
15 |
Ataíde Martins Lisboa |
41 |
16 |
Avani Terezinha Gonçalves Torres |
18, 29 |
17 |
Breno Borba |
51 |
18 |
Bruna Araújo Souza |
56 |
19 |
Brunno Filipe Paiva Marinho Falcão |
24, 60 |
20 |
Bruno Lopes Vilar |
20, 41 |
21 |
Carlos
Edson |
82 |
22 |
Danielle
Luiz Vicente |
70, 72 |
23 |
Danilo Regis da Cunha |
43 |
24 |
Débora Rennata Brandão |
51 |
25 |
Diego Mendes Lira |
39 |
26 |
Emanuel Monteiro Leite |
21 |
27 |
Emanuelle
Alìcia Santos de Vasconcelos |
76 |
28 |
Everton Rychelyson da Silva |
43 |
29 |
Felipe Oliveira Pinheiro |
81 |
30 |
Fernanda Braga |
51 |
31 |
Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho |
35 |
32 |
Fernanda Emanuele |
31 |
33 |
Fernanda Leite |
60 |
34 |
Fernando
Robson |
74 |
35 |
Fernanda Santos |
51, 55 |
36 |
Gabriela
Bezerra de Medeiros |
67 |
37 |
Guilherme de Albuquerque Cavalcanti |
49, 52 |
38 |
Herbert Vinicius Soares Gaspar |
60 |
39 |
Hilton Martins de Brito Ramalho |
49 |
40 |
Ignácio Tavares |
53 |
41 |
Íris Stefani Viana de Oliveira |
55 |
42 |
Ivan
Targino Moreira |
12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 45, 46, 56, 57, 58 |
43 |
Janiedja Gomes Bandeira |
55 |
44 |
Jean Pierre |
75 |
45 |
Jefferson
Bruno |
55 |
46 |
Jefferson
Fernandes da Franca |
29, 30, 80 |
47 |
Jefferson Francisco Silva da Costa |
29, 30 |
48 |
Jorge
Henrique Norões Viana |
46 |
49 |
José Felinto Neto |
82 |
50 |
Josifran Dantas Silva |
30 |
51 |
Josival Ramalho de F. Neto |
44 |
52 |
Kaio Glauber Vital da Costa |
37 |
53 |
Karinn Cristina do Vale |
42 |
54 |
Liédje Bettizaide Oliveira de Siqueira |
65, 66 |
55 |
Liev Maribondo |
50 |
56 |
Lígia Ennes |
23, 35 |
57 |
Lucas
Milanez de Lima Almeida |
36 |
58 |
Luciano
Sampaio Menezes Bezerra |
50, 67 |
59 |
Luis Gonzaga Madruga Coelho Filho |
77 |
60 |
Magno
Vamberto Batista da Silva |
69 |
61 |
Marcella
Braga Tavares |
53 |
62 |
Márcia Batista da Fonseca |
20, 21, 22, 24, 25, 27, 28, 60 |
63 |
Márcia Cristina Paixão |
25 |
64 |
Marcília Nobre Gadelha |
44, 60 |
65 |
Márcio Trovão D. Cavalcanti |
44 |
66 |
Marcos
Antônio Avelino Soares |
34 |
67 |
Maria Emilia Vila Nova |
61 |
68 |
Michelle
Ferreira Gonçalves |
41, 48, 63 |
69 |
Mitterrand
Breno de Oliveira Inocêncio |
18 |
70 |
Nadja Simone Menezes Nery de Oliveira |
70 |
71 |
Nayana
Ruth Mangueira de Figueiredo |
23, 42, 43, 44 |
72 |
Nelson
Rosas Ribeiro |
32, 36, 38, 39 |
73 |
Ninóthica Vieira de Andrade |
52 |
74 |
Patrícia Alves Pereira |
76 |
75 |
Patrícia
Araújo Amarante |
45 |
76 |
Paulo
Aguiar do Monte |
48, 63 |
77 |
Paulo
Fernandes da Silva Júnior |
68 |
78 |
Paulo
Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho |
34, 37, 62, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81,
82, |
79 |
Poliana de Oliveira |
42 |
80 |
Rafaelle Gomes Firmino |
27 |
81 |
Ramailda
Batista de Sousa |
12 |
82 |
Raquel Cristina Felipe Cabral |
|
83 |
Renata Amaral de Santana |
78 |
84 |
Rodrigo Vinagre |
16 |
85 |
Sabrina
Martins de Araújo |
69 |
86 |
Semíramis Mangueira de Lima |
32, 62 |
87 |
Sérgio
Costa de Albuquerque |
57 |
88 |
Shirley Pereira de Mesquita |
42 |
89 |
Simone
Ana Olimpio |
22 |
90 |
Stivien Thomas |
51 |
91 |
Tárcio
Cavalcante |
31 |
92 |
Tatiana |
75 |
93 |
Vanessa Galdino Mendes de
Farias |
54 |
94 |
Vitor
Rodrigues |
79 |
95 |
Vivian
dos Santos Queiroz |
49 |
96 |
Wagner Sena Rabay |
17 |
97 |
Wilene Chacon de França Holanda |
13 |
98 |
Yara
Toscano Dias Rodrigues |
53 |
99 |
Yuri Belém Rodrigues Lira |
14, 31 |